Publicado em: 10 de julho de 2017 19h07min / Atualizado em: 11 de julho de 2017 08h07min
O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde Mental da Frente Parlamentar pela Reforma Psiquiátrica e Luta Antimanicomial foi lançado e teve uma reunião de trabalho na tarde de segunda-feira (10), na UFFS – Campus Chapecó. O professor Anderson Funai, que iniciou o Centro Regional de Referência para Formação em Políticas sobre Drogas (CRR) na UFFS – Campus Chapecó, organizou o evento, fez contatos e foi a ponte para que a reunião acontecesse na Instituição.
Participaram do lançamento, gestores, usuários de serviços de atenção psicossocial, profissionais que atuam na área, professores e estudantes. Compuseram a mesa de honra na abertura do evento, o vice-reitor da UFFS, Antônio Inácio Andrioli, a diretora da UFFS – Campus Chapecó, Lísia Regina Ferreira, o deputado estadual Cesar Valduga, a presidente da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc), prefeita de Arvoredo, Janete Paravisi Bianchini, o representante da Secretaria de Saúde de Chapecó, psicólogo do Caps Odinei de Souza, o professor Anderson Funai, e a representante da Associação dos Usuários de Caps (Asucaps), Margarete Franceschina.
O vice-reitor ressaltou a alegria em receber a sociedade civil organizada nos espaços da UFFS. Ele também colocou a Instituição à disposição para parcerias com entes federais, estaduais e municipais. A diretora da UFFS – Campus Chapecó destacou a satisfação com o tema. “São sujeitos, muitas vezes, excluídos de processos de trabalho, de educação. É necessário abordar a inclusão”.
A presidente da Amosc lembrou o quanto essas questões da saúde mental implicam toda a sociedade. Odinei frisou a importância do planejamento em um contexto de cuidado e querer que o outro esteja bem. Margarete abordou o histórico da associação, as relações criadas entre os associados e o quanto o suporte e o acolhimento dos profissionais do Caps é importante para seu equilíbrio.
O professor Anderson enfatizou que a presença e as experiências dos usuários agregam nos estudos do tema saúde mental. “Precisamos trazer as pessoas que vivenciam os seus processos para nos ensinar. Hoje, com o lançamento do GT, estou muito contente”.
Valduga sustentou que é essencial os deputados receberem informações e ouvirem a sociedade – neste caso, profissionais e usuários, principalmente. E finalizou pedindo que os cidadãos proponham mudanças, indiquem possibilidades e leis que possam ser readequadas.
Depois das falas de todos os membros da mesa, o grupo passou às discussões. Alguns dos temas abordados pelos participantes da reunião perpassaram pelas dificuldades dos usuários dos Caps em conseguir empregos formais, a formação e o preconceito, que ainda é um grande bloqueio à inclusão.
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