Professora apresenta pesquisa na Gerência Regional de Educação
Professores, gestores e estudantes responderam questões acerca do Ensino Médio Noturno

Publicado em: 19 de junho de 2018 05h06min / Atualizado em: 20 de junho de 2018 08h06min

A pesquisa “O Ensino Médio Noturno em Chapecó (SC): Fatores de Influência nos Índices de Evasão e Reprovação” foi apresentada a diretores e assessores de escolas da rede estadual, além de membros da Gerência Regional de Educação (Gered) pela professora Adriana Andreis, da UFFS – Campus Chapecó, na quarta-feira (13). Com as respostas de 103 professores, 37 gestores e 1913 estudantes de Chapecó, o trabalho foi considerado importante “para reflexão e replanejamento de ações” pelo Supervisor de Gestão Escolar da Gered, Daniel José da Silva.

Segundo ele, havia algumas informações a respeito do Ensino Médio Noturno, “porém nada sistematizado com todas as unidades escolares”. Daniel considera que a parceria com a UFFS – Campus Chapecó devem ser intensificadas, especialmente quando o objeto é a Educação Básica. “As reflexões acerca da Educação Básica precisam ser desenvolvidas através do diálogo com a Universidade, que ao longo de sua história tem contribuído de forma muito positiva na formação de professores e também na discussão de temas relevantes para as escolas. Agradecemos o empenho dos professores envolvidos na pesquisa, de forma muito especial a professora Adriana pelas importantes observações trazidas aos diretores de escola da rede pública”.

Nesse sentido, a pesquisa seguirá tendo repercussões e gerando mudanças. De acordo com a professora Adriana, o grupo encaminhou questionamentos às escolas, que deverão responder “pensando nos desafios e nas possibilidades apontados pela pesquisa. Depois, eles colocarão, no Projeto Político Pedagógico de cada escola, ações relacionadas aos desafios apontados na pesquisa”.

A pesquisa, feita em 2016, trouxe dados importantes sobre a escolha da escola pelos estudantes (preferem estudar perto de onde moram), a necessidade do Ensino Médio Noturno (96% dos estudantes consideram-no imprescindível), o trabalho fora (mais de 70% têm emprego), além de várias outras opiniões de estudantes, além de professores e gestores.