Publicado em: 25 de maio de 2022 13h05min / Atualizado em: 26 de maio de 2022 12h05min
Professores da UFFS podem se inscrever como avaliadores de trabalhos submetidos à Feira de Inovação das Ciências e Engenharias (FIciencias) até o dia 1º de julho. A Instituição é parceira da FIciencias desde o início da feira, há dez anos: os professores Élsio Corá e Danielle Nicolodelli, da UFFS – Campus Chapecó, colaboram com o evento como integrantes nos comitês gestor e científico.
Os interessados em ser avaliadores podem indicar o interesse enviando um e-mail para danielle.nicolodelli@uffs.edu.br ou cora@uffs.edu.br.
Os projetos são de todas as grandes áreas do conhecimento, portanto não há restrição aos professores da UFFS. “Os trabalhos submetidos à feira são revisados por pares, nos mesmos moldes em que se dão as avaliações de projetos e pesquisas acadêmicas”, comenta a professora Danielle.
Segundo ela, os avaliadores só precisarão ter a compreensão de que os projetos são desenvolvidos por estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, e, portanto, o rigor é diferente de um projeto de graduação ou de pós-graduação.
A FIciencias
No site ficiencias.org.br, a feira é definida como “um espaço para estudantes apresentarem ideias criativas e inovadoras, contribuir com o conhecimento e a evolução no mundo das ciências. Visa, ainda, promover a cultura científica, disseminar o método científico e a experimentação como ferramentas do conhecimento, estimular e incentivar os talentos em todas as áreas do conhecimento e premiar os melhores trabalhos de pesquisas. Também, é um local de integração e troca de experiências, aproximando estudantes e professores de Ensino Fundamental, Médio e Universitário”.
O evento acontece de forma híbrida: em Foz do Iguaçu (PR) e on-line, no canal do YouTube, de 24 a 28 de outubro. É promovido e organizado pelo Parque Tecnológico da Itaipu e instituições parceiras.
Os estudantes do Paraná, Santa Catarina, Paraguai e Argentina podem inscrever seus projetos até 15 de julho, no site da Ficiencias.
Alfabetização científica e contextualização dos saberes
A professora considera o incentivo ao desenvolvimento de ideias inovadoras desde a fase infantil ou pré-adolescente muito promissora.
“Da mesma maneira que se vê necessário alfabetizar uma criança em Língua Portuguesa, por exemplo, é necessário que ela seja alfabetizada também em linguagem científica, porque tudo o que está ao nosso redor envolve ciência, envolve tecnologia. Considero como sendo princípio básico a questão da alfabetização científica (alguns chamam de enculturação científica): trazer os alunos para perto dessa cultura que é a ciência”, ressalta.
Outro ponto que ela considera fundamental é a contextualização de saberes. “Em geral, há um certo desinteresse pela ciência, especialmente pelas exatas. As pessoas têm muita dificuldade com a física, com matemática, com a química, por exemplo, e acabam tendo um certo ‘preconceito’, já que veem as ciências de maneira muito descontextualizada na escola. A possibilidade de elaborar um projeto de pesquisa que mobilize aqueles conhecimentos que os estudantes adquirem ao longo da formação da Educação Básica e transforme esse conhecimento em algo inovador é rico demais, porque dá um contexto para aquilo que antes não tinha. Além disso, é rico porque ajuda a criar uma forma de pensar, que, diante de um problema, a pessoa vai buscar métodos, investigar, analisar hipóteses e, com isso, construir soluções possíveis. Essa é uma atitude típica dos cientistas que durante muito tempo permaneceu mais restrita ao ensino superior. E a gente tendo oportunidade de levar para a Educação Básica traz sentidos muito mais ricos aos alunos que podem participar”, finaliza ela.
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