Servidores podem participar de oficinas de primeiros socorros
Ideia é repassar, para leigos, informações básicas para ajudar pessoas antes da chegada do socorro

Publicado em: 21 de outubro de 2019 12h10min / Atualizado em: 24 de outubro de 2019 10h10min

Professores e servidores técnico-administrativos da UFFS – Campus Chapecó podem participar de oficinas de primeiros socorros. Serão quatro oficinas, duas no dia 30 de outubro e duas no dia 13 de novembro, com duração de duas horas cada.

A iniciativa é da Liga Acadêmica de Urgência e Emergência (Laurgem) e de um projeto de Extensão do curso, vinculado à Saúde Coletiva. A parceria é com o SAMU, que treinou estudantes e vai acompanhar as oficinas. As inscrições devem ser feitas online

Conforme a estudante responsável pela Laurgem, Andressa Messias, a partir do momento em que uma pessoa sabe fazer ressuscitação cardiopulmonar, o ganho é grande. “Eu, você, algum colega pode precisar em qualquer momento. A cada minuto sem circulação sanguínea perde-se 10% de taxa de sobrevida do paciente. Já se há alguém fazendo ressuscitação cardiopulmonar (RCP), a pessoa está mantendo o fluxo sanguíneo, não deixando as células neuronais morrerem, ajudando na saúde da pessoa até que o suporte básico chegue. Tem casos em que a pessoa retorna mesmo antes do SAMU chegar”, destaca ela.

O treinamento será voltado para leigos. “Qualquer um pode fazer e ajudar. Mesmo que faça errado, a pessoa já ajudará, porque algum sangue já será bombeado. Claro que se a técnica adequada for utilizada, é melhor. Mas qualquer massagem é melhor do que nenhuma”, afirma a estudante.

A partir dessa primeira experiência, a ideia é que as oficinas tornem-se um ciclo. “Segundo pesquisas, o conhecimento precisa ser reforçado; o ideal seria a cada seis meses, mas relembrando a cada ano já seria um auxílio importante”, pontua.

Pela Saúde Coletiva, o responsável é o professor da UFFS Paulo Henrique Guerra. Do SAMU, o médico coordenador do SAMU em Chapecó, Rogério Barcala, e a enfermeira coordenadora do SAMU em Chapecó, Nádia Bender. Além de Andressa, outros 20 estudantes são vinculados à Laurgem e quatro à Saúde Coletiva.