Educação do Campo é tema de eventos que ocorrem em setembro no Campus Erechim
Seminário de Educação do Campo da Região Norte do RS e Colóquio do Nipeas já estão com inscrições abertas para participação em atividades e apresentação de trabalhos

Publicado em: 14 de agosto de 2018 11h08min / Atualizado em: 14 de agosto de 2018 11h08min

Entre os dias 13 e 14 de setembro ocorre, na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Erechim, o IV Seminário de Educação do Campo da Região Norte do Rio Grande do Sul e o III Colóquio do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa, Estudos Agrários, Urbanos e Sociais (Nipeas). Organizados pelo curso Interdisciplinar em Educação do Campo e pelo Nipeas, em parceria com organizações sociais do campo de toda a região, os eventos têm por objetivo o fortalecimento teórico e prático das ações de sistematização e organização da participação em práticas educativas, desenvolvidas junto às classes trabalhadoras, enraizadas na perspectiva da Educação do Campo e da Educação Popular.

A expectativa é de pelo menos 250 participantes entre educadores, educandos, movimentos sociais, representantes de escolas de educação do campo e convidados. A programação inclui painéis, debates, oficinas, entre outras atividades, e pode ser conferida no site https://ivforumeducampo.wixsite.com/meusite. Neste endereço também é possível efetuar a inscrição para as atividades e apresentação de trabalhos.

O seminário terá caráter de estudo, mobilização e articulação pela Educação do Campo, sendo um evento preparatório para o IV Seminário Internacional a ser realizado em 2019 em Foz do Iguaçu-PR. Caracteriza-se como um espaço de produção teórica e de análise da atualidade e de práticas sobre a Educação do Campo, objetivando qualificar os processos educativos na direção de uma educação que vá ao encontro dos interesses dos trabalhadores, quer aconteça na escola pública ou nos espaços não formais.

Os seminários internacionais e os fóruns de Educação do Campo já se constituem numa triangulação entre universidades, movimentos sociais populares e escolas, com fins de ampliar a leitura diante das políticas públicas educacionais e identificar desafios emancipatórios para a educação dos trabalhadores.