Projeto de extensão da UFFS promove inclusão digital

Publicado em: 18 de outubro de 2011 12h10min / Atualizado em: 05 de janeiro de 2017 08h01min

O projeto de extensão desenvolvido pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Erechim e intitulado Inclusão Digital em Espaços Públicos Informatizados da Região do Alto Uruguai vem contribuindo para o estreitamento da relação entre professor, aluno e tecnologia.

Isso se dá a partir de um trabalho que envolve a realização de minicursos de informática, com ênfase em softwares livres, utilizando infraestruturas públicas como laboratórios de escolas, bibliotecas e telecentros comunitários.

Um exemplo disso é a Escola Municipal de Ensino Fundamental Othelo Rosa, de Erechim, onde foram apresentados aplicativos e programas educacionais para serem usados pelos estudantes da educação especial daquela escola. O professor e coordenador do projeto, André Gustavo Schaeffer, explicou que a bolsista, Andressa Morgana Zortéa, apresentou alguns aplicativos educacionais por ela estudados, cabendo agora às professoras da equipe montar um cronograma de atividades que os envolvam e, ao grupo, caberá definir objetivos a serem alcançados com a aplicação de tais recursos digitais.

O professor ainda destacou que os professores precisam estar preparados para um aluno acostumado a aprender através de recursos digitais. “Os estudos de Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação vêm, frente a essa realidade, contribuir para o estreitamento da relação entre professor, aluno e tecnologia, sempre visando o melhor aprendizado e nunca se desligando dos métodos pedagógicos que permeiam esse caminho”, afirmou o coordenador.

Os programas utilizados integram o pacote disponibilizado pelo Núcleo de Informática na Educação Especial (NIEE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - Tecnologias Digitais Acessíveis.

De acordo com Schaeffer, a escola Othelo Rosa será, dentro do Sistema Municipal de Ensino, uma das primeiras a utilizar os Netbooks Educacionais em sala de aula, através do programa Um Computador por Aluno (UCA), que está sendo implantado no município. “Assim, nossa experiência com a classe especial poderá facilitar a integração futura desses alunos dentro do referido programa”, finalizou o professor.