UFFS e APADA renovam acordo de cooperação técnica

Publicado em: 24 de janeiro de 2012 12h01min / Atualizado em: 05 de janeiro de 2017 09h01min

A parceria firmada desde 2010 entre a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Erechim e a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos (APADA), de Erechim, terá continuidade neste ano de 2012.

 Foi renovado, na última terça-feira (24), o acordo de cooperação técnica que possibilita a UFFS desenvolver, através de seus docentes da área de Linguística e de sua intérprete em LIBRAS, projetos de pesquisa e de extensão que colaborem para a evolução e melhoria da leitura e da escrita da Língua Portuguesa junto aos estudantes surdos da Associação. O acordo ainda permite que a APADA receba da UFFS assessoria técnica, pedagógica e de intérprete de LIBRAS, por meio de orientações em atividades de artes cênicas e dança. Além disso, os acadêmicos dos cursos de Licenciatura da Universidade podem desenvolver, na APADA, atividades em LIBRAS e em outra áreas, visando o fortalecimento de sua formação acadêmica.

Segundo a direção da APADA, o acordo de cooperação técnica firmado entre a Universidade e a Associação proporcionou a realização de diversas atividades durante o ano de 2011, qualificadas, principalmente, pela presença de uma profissional da área LIBRAS cedida à APADA. “As diversas atividades realizadas fizeram com que estudantes surdos tivessem um ganho importante, não só através das artes cênicas e danças, mas, principalmente, pelas inúmeras oficinas desenvolvidas na APADA por bolsistas da UFFS, que objetivaram a melhoria e o fortalecimento da Língua Portuguesa como segunda língua para surdos. A renovação do acordo nos dá a certeza da continuidade desse projeto para esse ano de 2012”, afirmou a direção.

Para o coordenador acadêmico da UFFS – Campus Erechim, Paulo José Sá Bittencourt, o acordo constitui uma ótima experiência para a comunidade acadêmica da UFFS que, indo ao encontro de iniciativas de inclusão da comunidade regional, desenvolve, em diálogo criativo e ações conjuntas, atividades de extensão e pesquisa articuladas entre si e com o ensino. “Trata-se de um processo pedagógico que tem ampla repercussão sobre a própria constituição da Universidade”, finalizou Bittencourt.