Cerca de 80 pessoas debatem Programa Future-se no Campus Realeza
Evento aconteceu na última sexta-feira (8) e foi promovido pela Comissão Permanente de Educação da Câmara de Deputados

Publicado em: 12 de novembro de 2019 17h11min / Atualizado em: 17 de novembro de 2019 15h11min

Na última sexta-feira (8), a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Realeza sediou uma audiência pública para discussão do Programa Future-se. O debate é um evento oficial da Comissão Permanente de Educação da Câmara de Deputados com objetivo de ouvir a população, em especial, os anseios das comunidades acadêmicas frente as diferentes opiniões quanto ao projeto. O encontro reuniu cerca de 80 pessoas, entre professores, técnicos e estudantes, representantes de movimentos sociais, de instituições de ensino, prefeitos e vereadores da região.

A abertura do debate foi realizada pelo deputado federal Zeca Dirceu (PT), em conjunto com os deputados estaduais Professor Lemos (PT) e Luciana Rafagnin (PT). Também participaram da mesa de debate o diretor do Campus Realeza, Marcos Antônio Beal, o professor Antonio Marcos Myskiw, o vice-prefeito de Realeza, Everson Chiecanowiski, o prefeito de Planalto, Inácio José Werle, e o presidente do Conselho Comunitário do Campus Realeza, Paulo Roberto Czekalski.

Objetivo do evento foi ouvir a população, em especial, os anseios das comunidades acadêmicas frente as diferentes opiniões quanto ao projeto (UFFS/Ariel Tavares)

Durante o debate, os participantes demonstraram preocupação quanto à falta de detalhamento da proposta e questionaram de que forma universidades e institutos federais localizados no interior do país conseguiriam captar recursos da iniciativa privada, uma das alternativas de financiamento apontada no Future-se. Houve dúvidas ainda quanto ao pleno exercício da autonomia universitária e financeira das instituições, à celebração de contrato com organizações sociais e fundações, bem como ao sistema de adesão.

A adesão ao Programa Future-se é voluntária, sendo que na UFFS o projeto está em discussão no Conselho Universitário. Em audiências públicas nos campi da Instituição, no final do mês de outubro, a proposta do Ministério da Educação foi rejeitada.