DAMVET e LABRA promovem o curso “Coleta, Análise e Processamento de Sêmen Felino”
A iniciativa busca arrecadar fundos para a campanha #SomosTodosFábio. Cerca de 40 estudantes participam do curso.

Publicado em: 18 de outubro de 2019 12h10min / Atualizado em: 18 de outubro de 2019 15h10min

O Diretório Acadêmico de Medicina Veterinária (DAMVET), em conjunto com o Laboratório de Reprodução Animal (LABRA), promoveu o curso “Coleta, Análise e Processamento de Sêmen Felino”. As atividades iniciaram na noite desta quinta-feira (17) e serão finalizadas nesta sexta-feira (18) com a parte prática do curso. A iniciativa busca arrecadar fundos para a campanha #SomosTodosFábio. Cerca de 40 estudantes participam do curso.

Convidado para ministrar o curso, o professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) Antônio Campanha Martinez, que possui experiência na área de reprodução e produção animal, apresentou diferentes métodos para a coleta de sêmen de felídeos. A prática foi realizada em gatos domésticos, mas também pode ser aplicada para a grande maioria dos felinos. Também contribuíram com o curso os mestrandos da Pós-Graduação em Produção Sustentável e Saúde Animal da UEM Luan Sito da Silva, Gabriela Geraldo de Lima e Anna Raquel Grimas Almeida.

Cerca de 40 estudantes participam do curso que trouxe teoria e prática (UFFS/Ariel Tavares)

“Todos os felinos selvagens são ameaçados de extinção, então usamos o gato doméstico como modelo experimental. O interesse é trabalhar com espécies felinas nacionais, como onças, jaguatirica, gato-do-mato, gato-maracajá, que são felídeos neotropicais. Para tentarmos reintroduzir esses aninais na natureza, podemos trabalhar com aqueles que estão em algum tipo de criadouro ou zoológico, sendo muito mais fácil conduzir o material genético, do que levar o animal. Muitas vezes, esses animais vivem isolados, o que prejudica a interação entre macho e fêmea”, explicou Martinez.

#SomosTodosFábio

O valor das inscrições do curso serão integralmente destinadas à campanha #SomosTodosFábio, que busca viabilizar a compra de uma perna protética para o acadêmico de medicina veterinária, Fábio Corrêa. O acadêmico descobriu um tumor ósseo na panturrilha esquerda, mas foi necessário realizar a amputação do membro na altura do joelho. A prótese possibilitará voltar a rotina, porém tem custo elevado.