Programas contribuem na formação de professores
Relatos das experiências dos estudantes ganham espaço em evento da UFFS - Campus Chapecó

Publicado em: 27 de março de 2024 13h03min / Atualizado em: 28 de março de 2024 10h03min

Uma conexão entre universidade e escola que contribui na formação de novos professores, traz atividades diferenciadas aos estudantes da escola e aproxima os profissionais e futuros profissionais pelo diálogo. Dois programas disponíveis aos estudantes da UFFS – Campus Chapecó proporcionam tal proximidade: o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e o Programa de Residência Pedagógica (PRP).

As experiências dos estudantes nos programas serão relatadas no I Colóquio de Formação de Professores: PIBID e PRP em ação, de 2 a 5 de abril (veja programação abaixo e inscreva-se). O objetivo principal é socializar as produções e atividades desenvolvidas durante os 18 meses de execução dos programas, relacionadas aos editais CAPES – de outubro de 2022 a março de 2024. Também será um espaço para o debate sobre as possibilidades de ampliação do nível de institucionalização destes programas nos cursos de licenciaturas da UFFS e momento de encontro entre os envolvidos na execução dos respectivos programas.

A professora da Educação Infantil do CEIM Criança Feliz, Joce Daiane Borilli Possa, que é supervisora do PIBID (a primeira vez, em 2015), comenta que tem colegas de profissão ex-pibidianos e a participação no programa faz diferença na atuação profissional. “Acredito muito no programa e já colhi muitos frutos de outras edições. Hoje tenho colegas de profissão que foram pibidianos e que se apresentam muito mais preparados para atuar na educação infantil a partir das experiências vividas no PIBID”.

Nesse ciclo, desde outubro de 2022, são oito bolsistas pibidianos sob sua supervisão. Para ela, estar nessa posição é “sempre um desafio encantador, pois é possível estabelecer um diálogo entre universidade e escola, bem como ter contato com diferentes culturas”. Nesta edição, segundo ela, a escola teve bolsistas haitianos, venezuelanos, indígenas e de diferentes regiões do país, como São Paulo e Rio de Janeiro. “Além disso, acho grandioso poder contribuir com a formação de novos profissionais”, destaca Joce.

No CEIM Criança Feliz, os bolsistas realizaram ações como contação de histórias, intervenção com professores através de uma dinâmica de cuidado com o outro e consigo; participação nas ações desenvolvidas pelas professoras, contribuindo com a organização cotidiana das crianças (lanche, brincadeiras, atividades orientadas pelas professoras com auxílio dos bolsistas, etc).

A avaliação do CEIM foi bastante positiva em relação à participação dos bolsistas, conforme a professora. “Eles se inseriram nas propostas respeitando as dinâmicas da instituição, bem como as crianças e a comunidade escolar, o que é muito importante, pois eles compreenderam o clima organizacional existente”.

A receptividade das crianças também é considerada muito boa. “As crianças demonstraram sempre muito acolhimento aos bolsistas; participaram das propostas desenvolvidas por eles com curiosidade e encantamento. Esperamos poder contar com outras edições do programa, pois ele contribuiu muito para o desenvolvimento dos profissionais em formação, mas também possibilitou novas experiências para as crianças da instituição”, finaliza a professora.

 

Pibidiana exalta oportunidades oferecidas no programa

A estudante da quarta fase de Pedagogia, Daiane Fátima Sudoriva, tem uma trajetória longa no PIBID: entrou quando estava na segunda fase. Optou pela participação no programa porque via uma “oportunidade incrível para quem quer seguir a carreira de professor”.

Ela destaca que o programa oferece uma vivência prática em sala de aula, “proporcionando uma formação mais completa e realista sobre o que é ser um educador”. Mais do que isso, ela aponta que o PIBID possibilita o contato com professores experientes, a troca de experiências com outros bolsistas e – ainda mais profundo – a chance de contribuir com a melhoria da educação no Brasil.

A estudante reforça que ao longo da atuação, os participantes têm a oportunidade de desenvolver várias atividades que contribuem para a formação e o aprimoramento com futuros professores. Isso incluiu, na experiência de Daiane, a realização de aulas práticas, observação e participação em atividades pedagógicas, elaboração de projetos educacionais, interação com a comunidade escolar, participação em reuniões e planejamento de atividades extracurriculares.

“Essas atividades proporcionam uma imersão significativa no ambiente da escola e permitem que os participantes apliquem na prática os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso de formação. É uma oportunidade de interagir com os alunos, aplicar metodologias inovadoras, ou mesmo lidar com desafios reais da sala de aula. Avalio que o PIBID é uma plataforma de aprendizado”. E ela vai além: “o PIBID é uma vivência valiosa para o desenvolvimento pessoal dos bolsistas”.

 

Programação do I Colóquio de Formação de Professores: PIBID e PRP em ação

 

02 a 05 de abril - Exposição de Banners

02/04 - Terça-feira

19h15 - Mesa de Abertura

Cerimonial - Alexandre Matiello - Mediação - Lídia Antongiovanni

19h40 - Palestra de abertura - Elsio Corá e Fabiane de Andrade Leite

Cafezinho - momento de interação

Apresentação Cultural

03/04 - Quarta-feira

14h às 15h30- 1a Mesa de debates de Supervisores e Preceptores

16h às 17h30 - 1a Mostra de Painéis

19h às 21h30 - 2a Mesa de debates de Supervisores e Preceptores

04/04 - Quinta-feira

14h às 16h30 - 1a Mesa de Relatos de Experiência dos Pibidianos e Residentes

17h às 18h30 - 2a Mostra de Painéis

19h às 21h30 - 2a Mesa de Relatos de Experiência dos Pibidianos e Residentes

05/05 – Sexta-feira

8h30 às 10h30 - 3a Mesa de Relatos de Experiência dos Pibidianos e Residente