Publicado em: 06 de agosto de 2021 17h08min / Atualizado em: 09 de agosto de 2021 09h08min
O artigo “Apoio pedagógico ao ensino remoto na Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Chapecó”, escrito pelas pedagogas da UFFS – Campus Chapecó, Elisangela Ribas dos Santos, Dariane Carlesso e Rozilene Bellaver, foi aceito e publicado no periódico “EmRede”, ligado à UniRede, Universidade em Rede do País.
A equipe escreveu e submeteu o artigo após a experiência da promoção de formações voltadas ao ensino remoto, realizada pelo Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP). Conforme explica Elisangela, a UFFS não oferecia componentes curriculares remotamente e, com a pandemia da covid-19, foi necessária a decisão de seguir com as aulas nesse formato.
Assim, a equipe começou a avaliar os temas principais e entendeu que precisaria fazer uma abordagem de temas mais elementares para os mais complexos. Afinal, mesmo as experiências de quem já tinha trabalhado com o ensino a distância não haviam sido na UFFS.
O primeiro material, então, foi o Guia de Ensino, com elementos norteadores, como indicações de cursos e informações sobre direitos autorais, por exemplo. Depois, foi lançado o site, que reuniu essas e outras informações para contribuir com os professores.
Mais tarde, quando foi decidida a retomada do semestre com aulas remotas, o NAP e a Assessoria Pedagógica iniciaram o planejamento e a implementação de um ciclo de Webconferências, que teve oito formações, com pesquisadores de diversas instituições.
De organização mais simples que formações presenciais, o grupo também notou maior participação dos professores nas formações on-line. A participação ao vivo foi considerada muito boa, chegando a até 170 pessoas, e os vídeos foram assistidos posteriormente por até 300 pessoas. “Nossa avaliação é muito positiva, especialmente se compararmos com as formações presenciais que realizávamos. O fato de termos uma adesão muito maior do que as formações presenciais nos fez perceber que era muito importante oportunizarmos que as pessoas tivessem acesso a temáticas ligadas ao ensino virtual, para que pudessem planejar e desenvolver suas aulas com maior segurança. Claro que o mais adequado seria uma formação de maior duração, com aprofundamento em cada assunto, mas não tínhamos, naquele momento, tempo para uma oferta muito longa, tendo em vista que o semestre seria reiniciado em poucos dias.”, ressalta Elisangela.
Ao final de cada etapa de formação, a equipe solicitava uma breve avaliação. Em uma escala de 1 a 5, a pontuação geral foi de 4,8 pontos, conforme a pedagoga. “Esse retorno foi bastante positivo para nós. Tivemos grande aceitação, tanto das formações quanto das orientações que produzíamos acerca das aulas remotas”.
Com os resultados, a equipe resolveu fazer uma reflexão teórica e relatar a experiência. “Ao acompanhar o movimento de chamadas de publicações com solicitação de relatos de experiências sobre ensino remoto, entendemos que poderíamos aliar as reflexões teóricas à sistematização do trabalho desenvolvido por nós no formato de um artigo”, relata a pedagoga.
A equipe reflete no momento atual, inclusive, a respeito do formato das formações depois do retorno ao ensino presencial. “O fato de termos tido adesão muito maior do que tínhamos, até então, nas formações presenciais; de poder contar com palestrantes de referência no assunto e de diferentes partes do país, sem o ônus para instituição e para a pessoa que, as vezes, ocupa dois dias entre deslocamento, permanência e formação; de o conteúdo da formação ser disponibilizado de forma on-line e oportunizar que as pessoas que tinham interesse no assunto e não puderem se conectar no horário preestabelecido poderem acessar o conteúdo gerado de forma simples nos fez perceber os pontos positivos de nossas ofertas”, finaliza Elisangela.
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