Panorama do Ensino, da Pesquisa e Extensão no Campus Erechim é tema da abertura do V SEPE

Publicado em: 20 de outubro de 2015 12h10min / Atualizado em: 09 de janeiro de 2017 10h01min

Teve início, na segunda-feira (19), a quinta edição do Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE), fase local, na UFFS – Campus Erechim. O evento, que ocorre anualmente, tem como objetivo a socialização dos resultados dos projetos desenvolvidos pelos estudantes bolsistas do Campus nas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Para falar sobre cada um desses eixos, a mesa-redonda de abertura contou com a participação da coordenadora do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), Marilane Wolff Paim, do coordenador adjunto de Extensão e Cultura, Cassio Cunha Soares, e do coordenador adjunto de Pesquisa e Pós-Graduação, Fábio Feltrin de Souza.

Marilane abordou a importância do PIBID para a formação dos estudantes dos cursos de Licenciatura por viabilizar a condição de vivenciar experiências da profissão, com todo o suporte formador e problematizador, assegurando a aprendizagem de situações da prática docente que seriam vivenciadas somente no momento do estágio curricular obrigatório. “Trata-se de um processo de aprender a ser docente na docência”, destacou. Atualmente, no Campus Erechim, há seis subprojetos – Ciências Sociais, Filosofia, Geografia, História, Pedagogia e Interdisciplinar – envolvendo 75 alunos bolsistas, 8 coordenadores de área e 15 supervisores com atuação em 7 escolas de Erechim.

Para o coordenador adjunto de Extensão e Cultura, Cassio Cunha Soares, o Campus Erechim se encontra numa posição satisfatória no âmbito da UFFS no que diz respeito ao número de projetos de extensão em andamento, totalizando 26 projetos aprovados. Soares também abordou questões relacionadas à compreensão do que é Extensão e Cultura. Segundo ele, “para que haja um entendimento mais plural, amplo, generoso e inclusivo do que poderíamos denominar de Extensão e Cultura dois aspectos precisam ser repensados: a forma como a universidade encara a sua relação com a sociedade, seja ela a comunidade regional, os estudantes, os docentes, os técnicos-administrativos, na medida em que atividades sejam pensadas como espaços de disseminação, de socialização, de inter-relação entre o que é produzido na universidade e na sociedade; e também o entendimento daquilo que conhecemos como produção do conhecimento, colocando a universidade não mais como um espaço privilegiado de produção de saber, mas como mais um dentre os inúmeros espaços de produção. Já é possível perceber um esforço coletivo nesse sentido, que se manifesta, inclusive, nos documentos do campo da Extensão brasileira”. Soares finalizou destacando que a Extensão é o eixo em que mais se percebe a indissociabilidade do tripé Ensino, Pesquisa e Extensão. “Toda produção do campo da ciência, da tecnologia, da formação humana, em última instância, é passível de se converter ou de transitar por práticas extensionistas”.

O coordenador adjunto de Pesquisa e Pós-graduação, Fábio Feltrin de Souza, destacou que um dos grandes desafios que se apresenta atualmente é reduzir a assimetria entre Ensino, Pesquisa e Extensão, reorganizando grupos de pesquisa, editais, desvinculando a iniciação científica da pesquisa dos professores, além de reorganizar funções e setores, equiparando os coordenadores de Extensão e Pesquisa ao coordenador acadêmico.

Cerca de 50 trabalhos selecionados foram apresentados na segunda-feira. A apresentação dos demais poderá ser conferida nesta terça-feira, a partir das 17h (clique AQUI para conferir os locais). O evento encerra com a mesa-redonda “PIBID e a formação de professores: um olhar sobre o Campus Erechim”, que contará com a participação dos coordenadores dos subprojetos PIBID e mediação do professor Fábio Feltrin de Souza, às 19h15, no Auditório do Bloco A.