ATA Nº 1/CGRAD/UFFS/2012

ATA DA 1ª REUNIÃO ORDINÁRIA DE 2012 DA CÂMARA DE GRADUAÇÃO

Aos três dias do mês de abril do ano de dois mil e doze, às treze horas e

quinze minutos, no Auditório, da Unidade Seminário, do Campus Chapecó da

UFFS, em Chapecó-SC, foi realizada a 1ª Reunião Ordinária da Câmara de

Graduação do Conselho Universitário - CONSUNI, da Universidade Federal da

Fronteira Sul - UFFS, presidida pela professora Claudia Finger-Kratochvil, Pró-

Reitora de Graduação e Presidente da Câmara de Graduação. Fizeram-se

presentes à sessão os seguintes conselheiros - Edemar Rotta (Diretor do

Campus Cerro Largo). Representantes Docentes: Antônio Marcos Correa

Neri (Campus Chapecó), Anderson André Genro Alves Ribeiro (Campus

10  Erechim), Joaquim Gonçalves da Costa (Campus Laranjeiras do Sul).

11  Representante Discentes: Eloir Faria de Paula (Campus Laranjeiras do Sul).

12  Representante dos STA's: Silvani da Silva (Representante Técnico-

13  Administrativo Campus Realeza). Não compareceu à reunião por motivos

14  justificados o conselheiro: Antonio Alberto Brunetta (Representante Docente

15  Campus Chapecó), Aparecido Francisco Bertochi dos Santos (Representante

16  Docente Campus Realeza), Ildemar Mayer (Representante Docente Campus

17  Cerro Largo). Representou seu titular o conselheiro suplente: Sidinei Zwick

18  Radons (Campus Cerro Largo), Paulo Monteiro Nunes (Campus Chapecó).

19  Não compareceu à reunião: Bruno Souza Vendruscolo (ex-Representante

20  Discente Campus Chapecó). Fizeram-se presentes à reunião: Adriana

21  Salete Loss (Diretora de Organização Pedagógica), Braulio Adriano de Mello

22  (Secretário Especial de Tecnologia e Informação), Élsio José Corá (Diretor de

23  Políticas de Graduação), Andressa Sebben (Diretora de Registro Acadêmico).

24  Verificado o quorum, a Presidente cumprimentou a todos e declarou aberta a

25  reunião. Em seguida, passou-se à pauta. Expediente: 1.1 Apreciação da Ata

26  da 5ª Reunião Ordinária (15/12/2011): Apreciação da Ata da sessão

27  anterior. O professor Anderson André Genro Alves Ribeiro solicitou que a ata

28  tenha um pouco mais de detalhamento sobre as discussões e se coloque um

29  resumo do que foi decidido. A professora Claudia Finger-Kratochvil esclareceu

30  que fazer um detalhamento maior da ata tem implicações no fluxo dos

31  trabalhos e perguntou se não seria interessante, no próprio dia da discussão,

32  pontuar o que se gostaria que ficasse registrado em ata. O conselheiro Eloir

33  Faria de Paula sugeriu que usar o termo "gostaria que constasse em ata”,

34  aceito pela presidente. O professor Anderson André Genro Alves Ribeiro

35  recomendou que, no final da discussão, se procure uma síntese para registrar

36  em ata. Considerou ainda, a ata como um documento que reflete não só o que

37  foi discutido, mas qual foi o resultado da discussão, para lembrar dos detalhes

38  da reunião que aconteceu. A professora Claudia Finger-Kratochvil perguntou se

39  havia mais alguma contribuição a ser feita sobre a ata e não havendo nada a

40  declarar, a mesma foi posta em votação e aprovada por unanimidade. 1.2

41  Comunicados: A professora Claudia Finger-Kratochvil divulgou aos

42  conselheiros o Calendário de Reuniões 2012 das Câmaras Temáticas, que

43  seguem uma data alternada ao calendário proposto para o CONSUNI, e que

44  será enviada por e-mail para todos os conselheiros. A presidente comunicou

45  também que a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) começou, nesta

46  semana, as reuniões com as comissões dos ajustes dos PPCs, que serão

47  realizadas com todos os cursos. Relatou ainda que na semana passada esteve

48  acompanhando os trabalhos do Fórum de Pró-Reitores de Graduação

49  (ForGRAD) - Região Sudeste, onde se reforçou a ampla necessidade de

50  discutir a questão da formação dos docentes do ensino superior. Nos três

51  fóruns que aconteceram do ano passado para cá, enfatizou-se a questão do

52  pensar na formação docente do ensino superior, para que a qualidade, o

53  relacionamento e questões de aprendizagem sejam implementadas e

54  melhoradas no ensino da graduação. Explicou que, junto com outras pautas,

55  sairá um texto que será encaminhado na realização do Fórum Nacional, em

56  junho, e posteriormente ao Ministério da Educação. Afirmou que isso deve ter

57  reflexos na expansão, pois fala-se numa quarta onda de expansão, mas ao

58  mesmo tempo os pró-reitores solicitam que seja pautada levando em conta

59  alguns quesitos, como a necessidade de formar melhor e valorizar os docentes,

60  como se valoriza a pesquisa e que se tenha algo equivalente a uma bolsa

61  produtividade, entre outros. Informou que deverá ser publicado em breve um

62  edital para que sejam criadas ações pontuais dentro das instituições para

63  minimizar as questões relativas à evasão. Como último aviso, por meio do

64  ForGRAD, a UFFS representa o Sul do Brasil na Coordenação Geral e estará

65  realizando em parceria com outras instituições, nos dias 15 e 16 de abril: a

66  Oficina do ForGRAD Sul em Chapecó, que reunirá as Pró-Reitorias de

67  Graduação da região e de outros estados, para que se possa discutir algo que

68  começou ano passado, em Foz do Iguaçu/PR: a questão da expansão.

69  Encerrados os comunicados passou-se à apreciação do item 2. Ordem do Dia.

70  A professora Claudia Finger-Kratochvil citou que dois conselheiros

71  encaminharam pedido de prorrogação de prazo para encaminhamento de seus

72  relatos (conselheiros Eloir Faria de Paula e Silvani da Silva) devido à falta de

73  tempo, férias do relator e outras atividades. O professor Aparecido Francisco

74  Bertochi dos Santos encaminhou justificativa de ausência e o professor

75  Antonio Alberto Brunetta justificou ausência e comunicou não ter conseguido

76  terminar o relato. Diante disto, restou da pauta inicialmente proposta somente a

77  Minuta do Laboratório Superior de Ensino e Aprendizagem Paulo Freire para

78  apreciação. O professor Edemar Rotta recomendou incluir na pauta a

79  discussão da possibilidade de realizar as reuniões da Câmara de Graduação

80  por videoconferência. O professor Anderson André Genro Alves Ribeiro sugeriu

81  que o calendário de reuniões também fosse ponto de pauta, mesmo tendo sido

82  acordado entre as câmaras. Acrescentou para ponto de pauta ainda,

83  esclarecimento sobre o edital de monitorias, pois o conteúdo difere do que foi

84  acordado na última reunião. Após discussão a respeito, definiu-se a seguinte

85  ordem: 2.1 Minuta de criação do Laboratório Superior de Ensino e

86  Aprendizagem Paulo Freire; 2.2 PPCs - encaminhamentos; 2.3

87  Memorando do Curso de Geografia; 2.4 Reuniões da Câmara de

88  Graduação; 2.5 Pedido de esclarecimentos sobre o Edital de Monitorias;

89  2.6 Política de criação de Cursos de Graduação da UFFS. Em votação foi

90  aprovada por unanimidade de votos. Passou-se ao item 2.1 Minuta de criação

91  do Laboratório Superior de Ensino e Aprendizagem Paulo Freire: Relator

92  Conselheiro Joaquim Gonçalves da Costa. O relator fez a leitura de seu relato

93  (ANEXO I), colocando-se favorável à criação do laboratório e a professora

94  Claudia Finger-Kratochvil concedeu espaço para que os conselheiros

95  solicitassem esclarecimentos ao relator. O professor Edemar Rotta afirmou que

96  o que foi posto para análise foi a Minuta de Criação do Laboratório e

97  apresentou a dúvida de se o conselheiro analisou o mérito da questão ou se

98  analisou a minuta, ou se estava aprovando a criação das duas ações com ou

99  sem alterações. O relator, professor Joaquim Gonçalves da Costa, explicou

100  que recebeu a matéria da Minuta de Resolução e o Regulamento do

101  Laboratório, manifestando-se favorável à criação do laboratório e analisando o

102  regulamento. O professor Anderson André Genro Alves Ribeiro destacou que

103  via, no relato, toda uma exposição falando sobre a pertinência, a importância

104  da criação do laboratório e o voto é favorável à criação, mas não se refere ao

105  regulamento em si. Afirmou ainda que, em relação à criação do laboratório,

106  considerando tudo que está escrito no relato, ficou evidente a necessidade do

107  laboratório, mas por outro lado, a minuta que apresenta o regulamento do

108  laboratório tem problemas e precisaria de uma revisão. O professor Edemar

109  Rotta defendeu a necessidade de criar o laboratório e destacou a importância

110  da teoria pedagógica de Paulo Freire. Na proposta do regulamento, sugeriu

111  alguns acréscimos na questão dos objetivos, que poderiam ser mais abertos,

112  dando um teor mais genérico ao laboratório. Após discussões dos

113  conselheiros, a professora Claudia Finger-Kratochvil deu encaminhamento para

114  votar o voto do relator e depois discutir o regulamento. O professor Anderson

115  André Genro Alves Ribeiro concordou com este encaminhamento, mas antes

116  de aprovar o voto do relator, perguntou se necessariamente precisaria ser dado

117  o nome de Paulo Freire no laboratório que está sendo proposto. Justificou que

118  existem várias propostas de aprendizagem e pensar na questão do laboratório

119  como uma proposta mais ampla, ele não precisaria se basear apenas em uma

120  teoria pedagógica. O professor Paulo Monteiro Nunes questionou como esse

121  laboratório se combinava com outras políticas de estudo e de docência, se

122  referindo ao NED, que já estão instaladas e funcionando. Ressaltou que no seu

123  entendimento, o relato era pela aprovação do regulamento e não apenas pela

124  criação do laboratório e considerou que era preciso discutir antes o

125  regulamento para saber exatamente o que se estava aprovando. A professora

126  Claudia Finger-Kratochvil explicou que o laboratório já era um desdobramento

127  de outra política aprovada por este conselho durante 2011, que culminou com a

128  criação do Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) e esta seria uma outra face

129  destas políticas de graduação que se instauram. O professor Edemar Rotta

130  concordou e acrescentou que é preciso entender a processualidade da

131  CGRAD, que procura dar legitimidade e caráter institucional às propostas

132  vindas e ligadas à PROGRAD, que acabam passando por esta Câmara, com a

133  prerrogativa de modificá-las e aprová-las, ou não. A professora Claudia Finger-

134  Kratochvil esclareceu enfatizando, que o nome do laboratório é uma

135  homenagem a Paulo Freire, questão esta já colocada neste Conselho, e muito

136  mais do que o enfoque pedagógico, fazia referência a um dos maiores

137  pedagogos do Brasil. Ressaltou, também, que existem na UFFS outros três

138  programas voltados para a graduação, o Prodocência, o Pibid e o PET, que

139  atuam com o ensino da graduação com ligação com a educação básica, sendo

140  o NED uma ação do Prodocência, recordando que cada um destes programas

141  tem um edital e duração específicos. Defendeu que o objetivo maior é a

142  instauração de uma política que seja institucional e vá além de qualquer edital

143  que não seja da instituição, que com uma mudança de Ministério possa vir

144  deixar de existir. Destacou que o NAP foi aprovado visando o apoio ao docente

145  e agora, esta seria uma política de apoio ao discente, independente de editais

146  externos. A professora Adriana Salete Loss (Diretora de Organização

147  Pedagógica) descreveu a história do laboratório, que foi criado com o objetivo

148  de atender as demandas dos alunos com relação às dificuldades de

149  aprendizagem. Esclareceu que no esboço do material a perspectiva era deixar

150  abertos os objetivos, para atender e estimular todas as habilidades e que, com

151  uma série de preocupações com a questão de ter bolsa ou não e como

152  gerenciar isso. Assim, num primeiro momento se pensou em fazer o

153  regulamento mais fechado, para atender a demanda da universidade e no

154  futuro, ampliar. Como encaminhamento, a professora Claudia Finger-Kratochvil

155  pediu para constar em ata que os presentes estavam votando a criação do

156  laboratório e em seguida iriam tratar como abordar o regulamento. Foi

157  aprovada a proposta de criar dois momentos de trabalho e, na sequência, a

158  votação do voto do relator, pela criação do laboratório, que foi aprovado por

159  unanimidade. Dando seguimento à discussão, a professora Claudia Finger-

160  Kratochvil passou para o momento de contribuições dos conselheiros com

161  relação ao Regulamento do Laboratório. O professor Edemar Rotta propôs que

162  se utilizassem quinze minutos da reunião para fazer um apanhado de

163  sugestões, sendo estas posteriormente remetidas por e-mail para a DOP. A

164  sugestão foi colocada em votação pela presidente e foi aprovada por

165  unanimidade. O professor Edemar Rotta iniciou a apresentação das sugestões,

166  relatando-as uma a uma, afirmando que as remeteu à professora Adriana

167  Salete Loss, esclarecendo que a ideia é que o laboratório auxilie na reflexão

168  dos cursos e programas da UFFS. O professor Anderson André Genro Alves

169  Ribeiro pediu esclarecimento quanto à função do laboratório, pois lhe pareceu

170  que algumas funções no regulamento se assemelham ao NAP, confundindo as

171  duas iniciativas. A professora Adriana Salete Loss explicou a história do

172  processo, esclarecendo que a criação do NAP tem por objetivo o auxílio do

173  professor e o laboratório vem para atender as dificuldades pedagógicas dos

174  discentes. A professora Claudia Finger-Kratochvil acrescentou que o

175  laboratório é um desdobramento do NAP e o foco será o discente. Diante das

176  dúvidas que persistiram, decidiu-se que todos fariam a releitura da minuta de

177  regulamento, apontando sugestões e encaminhariam à DOP para a revisão da

178  redação do regulamento, que será encaminhada aos conselheiros para a pauta

179  da reunião de maio. A professora Claudia Finger-Kratochvil perguntou se algum

180  conselheiro tinha interesse em ser relator da matéria, para maio e o professor

181  Edemar Rotta disse que, no seu entendimento, a proposta não precisaria ser

182  novamente encaminhada para relatoria, apenas que enviada diretamente à

183  CGRAD para votação. Após discussão definiu-se a data de 20 de abril para o

184  envio das sugestões à DOP, que, diante de alguma dúvida, poderá se dirigir

185  diretamente aos conselheiros, na reunião do dia 24 de abril, encaminhando a

186  minuta para a pauta da reunião seguinte. 2.2 PPCs - encaminhamentos: A

187  presidente deu sequência à pauta, perguntando qual a sugestão da câmara

188  para este processo. Os conselheiros solicitaram, especialmente no caso dos

189  PPCs, um prazo maior para os trabalhos. O professor Edemar Rotta enfatizou

190  que haviam PPCs que ainda não foram analisados, para os quais se deveria

191  dar prioridade, observando as orientações do MEC. O professor Antônio

192  Marcos Correa Neri justificou que não foram distribuídos todos os PPCs no ano

193  passado pois de muitos a DOP não tinha documentação, e perguntou se neste

194  momento já existiam os documentos necessários de todos os cursos. A

195  professora Adriana Salete Loss apontou as pendências: dos cursos de

196  Ciências Econômicas e Administração faltavam a versão CONSUNI e o curso

197  de Agronomia ainda estava discutindo a questão das Atas do Colegiado. Houve

198  discussão sobre os prazos para envio dos relatos, quando os conselheiros

199  apontaram as dificuldades enfrentadas com relação à carga-horária e aos

200  diversos compromissos assumidos. Com relação aos PPCs que faltavam ser

201  aprovados - e informados pela presidência -, os presentes conversaram a

202  respeito dos critérios de definição de relator, ficando definidos os relatores:

203  Administração/Campus Cerro Largo - conselheiro Antônio Marcos Correa Neri;

204  Ciências: Biologia, Física e Química/Campus Realeza e Cerro Largo -

205  conselheiro Anderson André Genro Alves Ribeiro; Agronomia/Campus Cerro

206  Largo - conselheiro Ildemar Mayer; Ciências Econômicas/Campus Laranjeiras

207  do Sul - conselheiro Edemar Rotta. 2.3 Memorando do Curso de Geografia:

208  A professora Claudia Finger-Kratochvil fez a leitura do Memorando nº

209  21/2012/Geografia (ANEXO II) encaminhado pelo Coordenador do Curso de

210  Geografia, do Campus Chapecó, prof. Wagner Batella, e solicitou opiniões dos

211  conselheiros a respeito. Os conselheiros debateram a respeito das atribuições

212  e de encaminhamento e deliberação nos e dos cursos, isto é, NDE e colegiado.

213  A presidente sugeriu que o memorando seja respondido, explicando que o NDE

214  não é instância deliberativa, conforme lembrado pelo Conselheiro Edemar

215  Rotta e, portanto, qualquer deliberação deve ser encaminhada pelo colegiado.

216  O professor Anderson André Genro Alves Ribeiro frisou que o relator do PPC

217  do Curso de Geografia, conselheiro Aparecido Francisco Bertochi dos Santos,

218  na época, destacou as dificuldades em fazer o relato. A professora Claudia

219  Finger-Kratochvil ponderou que o relator manifestou ter pesquisado sobre o

220  assunto, mas não ter experiência na escritura de relato, pois foi a primeira

221  reunião da Câmara de Graduação em 2011. Sugeriu que este esclarecimento

222  seja dado ao NDE de Geografia e caso permaneça a posição de reavaliar o

223  PPC do curso, que isso seja feito pelo colegiado. Houve pausa para intervalo

224  de quinze minutos, e na sequência, foi retomada a pauta, passando-se para o

225  item 2.4 Reuniões da Câmara: A proposição foi do professor Edemar Rotta,

226  que justificou essa como sendo uma orientação da plenária do CONSUNI, de

227  que as câmaras operem preferencialmente por videoconferência e a CGRAD

228  não tem observado muito isso. Recomendou alternar e marcar algumas das

229  reuniões do calendário já apresentado por videoconferência. Após discussões

230  a respeito, ficou assim definido o Calendário de Reuniões 2012: 24/04 -

231  videoconferência - manhã; 22/05 - presencial - tarde; 20/06 -

232  videoconferência - tarde; 17/07 - presencial - tarde; 21/08 - videoconferência

233  - manhã; 18/09 - presencial - tarde; 17/10 - videoconferência - tarde; 20/11 -

234  presencial - tarde; 18/12 - videoconferência - manhã. 2.5 Pedido de

235  esclarecimentos sobre o Edital de Monitorias: O professor Anderson André

236  Genro Alves Ribeiro, que sugeriu o ponto de pauta, disse que as dúvidas se

237  referem ao valor da bolsa, que este Conselho havia discutido valor que

238  possibilitaria um maior número de bolsas, e que a oferta não seria por cursos e

239  sim por um edital que recolheria projetos e através destes projetos, se veriam

240  as demandas de vagas. Considerou que estes pontos ficaram diferentes no

241  edital, principalmente porque existem cursos que necessitam mais bolsas que

242  outros, e isso tinha sido percebido quando se fez a minuta e acabou não sendo

243  implementado pelos Editais nº 081 e 105/GR/UFFS/2012. O professor Antônio

244  Marcos Correa Neri indagou por que um dos requisitos para a inscrição era que

245  o aluno assumisse compromisso de fazer apresentação no Seminário de

246  Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE). O professor Élsio José Corá (Diretor de

247  Políticas de Graduação) explicou que, com relação aos valores da bolsa, o que

248  ficou acordado na reunião da CGRAD foi de até 80% da bolsa CNPQ e tentou-

249  se manter o valor de R$ 360,00, igual às outras bolsas. Justificou que o

250  programa só foi aprovado na última reunião do ano e devido ao recesso, o

251  processo sofreu atrasos. Explicou também, que é sempre o professor que

252  cadastra o projeto dentro de um sistema, que ainda não existe na UFFS e

253  apontou que as necessidades dos cursos são variadas, que este projeto é

254  piloto e será feita uma avaliação da real demanda de cada curso. Declarou que

255  o parâmetro para definição de bolsas por curso foi a questão da entrada, e

256  também pelo número reduzido de bolsas autorizado neste primeiro edital. Com

257  relação ao SEPE, segundo ele, a ideia foi de que o bolsista possa contribuir,

258  participando de outras atividades, que não somente apresentar trabalho. A

259  professora Claudia Finger-Kratochvil expressou que a intenção do requisito de

260  apresentar trabalho no SEPE é que o Ensino também tenha destaque, não só

261  a Pesquisa e a Extensão. Por isso, frisou que uma das atividades de ensino

262  que terá espaço dentro da universidade é a monitoria, onde os bolsistas

263  poderão relatar sua experiência, mostrar quais são os objetivos dessa

264  monitoria, como ela acontece e com isso os alunos se integram mais ao

265  entender o trabalho. Sustentou que, junto com o PIBID e o PET, este vai ser

266  um momento de troca, um trabalho de docência no ensino superior. Em relação

267  à participação do monitor no SEPE, o professor Anderson André Genro Alves

268  Ribeiro considerou bem pertinente, principalmente para os cursos de

269  licenciatura, pois a monitoria acaba sendo uma maneira de exercer a docência.

270  Porém, enfatizou que os alunos das áreas exatas não têm o mesmo tipo de

271  relação com a docência como o aluno da licenciatura. Por isso, considerou que

272  seria pertinente apenas sugerir e não exigir a participação dos alunos no

273  SEPE. Com relação à carga horária da bolsa, o conselheiro continuou, dizendo

274  que foi decidido que o valor seria menor, a fim de ofertar mais bolsas, pelos

275  seus cálculos 30% a mais do que o previsto no edital, o que seria um

276  diferencial e poderia atender as demandas dos cursos que tem necessidade de

277  mais bolsistas. O professor Élsio José Corá esclareceu que, na reunião da

278  CGRAD, a primeira proposta foi o valor de 80% do valor da bolsa CNPQ, mas

279  se recorda que houve a manifestação de que o valor era baixo em relação às

280  outras, além de a função específica do monitor exigir uma responsabilidade

281  muito grande. O professor Sidinei Radons declarou que a Diretoria de Assuntos

282  Estudantis (DAE) possui um recurso substancial, sugerindo que haja um

283  diálogo com a PROGRAD para, no próximo ano, aproveitar grande parte

284  destes recursos em bolsas para alunos. A professora Claudia Finger-Kratochvil

285  divulgou que no dia 2 de abril houve uma reunião, considerada um pontapé

286  inicial para fazer uma articulação maior da DAE com a PROGRAD, para poder

287  canalizar um número de recursos para mais projetos que venham a atender as

288  necessidades da docência. Afirmou ainda, que nos próximos meses serão

289  alinhadas outras ações que venham ao encontro destas questões e destacou

290  que serão 46 bolsas de monitoria oferecidas, considerando o Curso de

291  Ciências: Biologia, Física e Química como três entradas no ano. Encerradas as

292  discussões sobre o tema, passou-se para o próximo ponto de pauta 2.6

293  Política de criação de Cursos de Graduação da UFFS: A presidente sugeriu

294  que a discussão fosse iniciada e perguntou aos conselheiros quais seriam suas

295  propostas. Os conselheiros apontaram suas preocupações em relação ao

296  número limitado de docentes para a implantação dos cursos existentes e

297  desdobramentos caso se pense em algum processo de expansão: de curso ou

298  de campus. O professor Paulo Monteiro Nunes recomendou que a CGRAD

299  levante algumas sugestões e diretrizes para apresentar quando o CONSUNI

300  discutir o assunto (plano de expansão e desenvolvimento da universidade),

301  desenvolvendo um documento para nortear a discussão no que se refere à

302  graduação. Em segundo lugar, colocou que a UFFS já tem alguns recursos

303  para ampliar os cursos, como no caso das licenciaturas, podendo transformar

304  um ingresso em bacharelado, não necessitando de recursos extras para isso.

305  O professor Anderson André Genro Alves Ribeiro, proponente do tema em

306  discussão à CGRAD pediu para constar em ata os dois grandes temas da

307  discussão: primeiramente, a questão da UFFS ter um número definido de

308  docentes para integralizar os cursos e a necessidade de trabalhar neste

309  cenário quando se pensa na criação de novos cursos. Em segundo lugar, a

310  sugestão de consulta ao Ministério da Educação, diretamente à SESu, sobre

311  os atos autorizativos. Importa saber quais os procedimentos necessários para a

312  criação de novos cursos, diante da questão autonomia. Acordou-se que o

313  próprio conselheiro fará um primeiro rascunho desta consulta, a ser

314  posteriormente enviada à SESu. O conselheiro Eloir Faria de Paula destacou

315  que era importante considerar que não é somente o CONSUNI que decide a

316  necessidade de um curso, existe o Conselho Estratétigo Social que também

317  traz as necessidades e demandas de cada região. O professor Anderson André

318  Genro Alves Ribeiro afirmou que a questão não é a demanda, que pode vir de

319  todas as áreas e setores, e, sim, que somente o CONSUNI é que pode dizer e

320  definir a criação dos cursos. A professora Claudia Finger-Kratochvil pediu para

321  constar em ata que o conselheiro Edemar Rotta destacou a importância de

322  criar e pensar, levando em conta a questão do passivo já pontuado pela

323  comissão de implantação, e pela COEPE que deram indicativos de por onde a

324  universidade precisa caminhar, considerando o quadro de docentes e

325  considerando o PDI para que se observe as prioridades da UFFS enquanto

326  instituição. Propôs ainda pensar num grupo de trabalho para levantar pontos

327  que subsidiem a discussão a ser realizada posteriormente no CONSUNI, que

328  foram os encaminhamentos definidos. A presidente questionou como seria a

329  composição do grupo de trabalho, como ele se reuniria e sugeriu que seja nas

330  próximas reuniões, tendo o tema sempre como pauta de discussão, tomando

331  trinta minutos de cada reunião. Acordou-se que na próxima reunião será

332  definida a composição deste grupo de trabalho e quais serão suas atribuições.

333  Sendo dezessete horas e cinco minutos e não havendo mais nada a tratar, foi

334  encerrada a reunião, da qual eu, Debora Cristina Costa, Técnica em Assuntos

335  Educacionais da Pró-Reitoria de Graduação, lavrei a presente Ata, que

336  aprovada, será devidamente assinada por mim e pela Presidente.

Data do ato: Chapecó-SC, 03 de abril de 2012.
Data de publicação: 02 de maio de 2017.

Claudia Finger Kratochvil
Presidente da Câmara de Graduação

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ATA Nº 1/CGRAD/UFFS/2012