ATA Nº 2/CGRAD/UFFS/2012

ATA DA 2ª REUNIÃO ORDINÁRIA DE 2012 DA CÂMARA DE GRADUAÇÃO

Aos vinte e quatro dias do mês de abril do ano de dois mil e doze, às nove

horas, no Auditório da Unidade Seminário, do Campus Chapecó da UFFS, em

Chapecó-SC, foi realizada por videoconferência, a 2ª Reunião Ordinária da

Câmara de Graduação do Conselho Universitário - CONSUNI, da Universidade

Federal da Fronteira Sul - UFFS, presidida pela Professora Adriana Salete

Loss, Pró-Reitora de Graduação em exercício e Presidente da Câmara de

Graduação em exercício. Fizeram-se presentes à sessão os seguintes

conselheiros - Edemar Rotta (Diretor do Campus Cerro Largo).

Representantes Docentes: Antônio Marcos Correa Neri (Campus Chapecó),

10  Sidinei Zwick Radons (Campus Cerro Largo - suplente), Anderson André Genro

11  Alves Ribeiro (Campus Erechim), Joaquim Gonçalves da Costa (Campus

12  Laranjeiras do Sul). Representantes dos STA's: Silvani da Silva (Campus

13  Realeza); Representantes Discentes: Giovana Paludo Giombelli (Campus

14  Realeza) e Eloir Faria de Paula (Campus Laranjeiras do Sul). Não

15  compareceu à reunião: Antonio Alberto Brunetta (representante docente

16  Campus Chapecó) e Aparecido Francisco Bertochi dos Santos (representante

17  docente Campus Realeza). Fizeram-se presentes à reunião: Claudia Finger-

18  Kratochvil e Bráulio Adriano de Mello (Secretário Especial de Tecnologia da

19  Informação). Verificado o quorum, a Presidente cumprimentou a todos e

20  declarou aberta a reunião. Em seguida passou-se à pauta. 1. Expediente: 1.1

21  Apreciação da Ata da 1ª Reunião Ordinária (03/04/2012). A professora

22  Adriana Salete Loss explicou que, em virtude do acúmulo de atividades na

23  secretaria da PROGRAD, não foi possível concluir a Ata a tempo de apresentar

24  nesta sessão, ficando a apreciação da mesma para a próxima reunião. 1.2

25  Comunicados: A professora Adriana Salete Loss iniciou falando sobre o

26  encaminhamento dado na última reunião ao Memorando nº 21/2012/Geografia,

27  que solicitava nova apreciação do PPC daquele curso. Informou a todos que foi

28  enviado o Memorando nº 01/2012/CGRAD (ANEXO I), com resposta à referida

29  solicitação, explicando que o NDE tem caráter consultivo, e solicitando que tal

30  encaminhamento seja dado pela coordenação do curso. Na sequência dos

31  comunicados, o professor Joaquim Gonçalves da Costa divulgou um evento

32  que acontecerá em Laranjeiras do Sul, no dia 26 de abril, envolvendo uma

33  palestra com os movimentos sociais. A professora Claudia Finger-Kratochvil

34  noticiou dois acontecimentos importantes: a realização da Oficina do Fórum de

35  Pró-Reitores de Graduação da Região Sul (ForGRAD Sul), em Itá/SC, nos dias

36  15 e 16 de abril, sendo a UFFS anfitriã, tendo como tema "Expansão no ensino

37  superior e suas dimensões quantitativas e qualitativas”, e contando com a

38  presença de diferentes instituições e parte da diretoria do ForGRAD Nacional.

39  Também relatou a participação da UFFS no Colégio de Pró-Reitores das

40  Instituições Federais de Ensino Superior (COGRAD), em Brasília, discutindo

41  problemas específicos. Lá foram criados grupos de trabalho que encaminharam

42  algumas discussões, inclusive o MEC, por meio da SESu, tem pedido

43  orientações deste colegiado para continuar discutindo questões que estão

44  pautando o ensino superior. A professora Adriana Salete Loss deu sequência à

45  reunião, com a Ordem do Dia e apreciação da pauta. Sugeriu a inclusão de

46  dois pontos: memorandos vindos das coordenações do curso de Engenharia

47  Ambiental e Energias Renováveis, que solicitam a retirada da apreciação do

48  PPC do curso, e o memorando vindo da DRA solicitando a aprovação de

49  criação de turma especial Microbiologia Ambiental, do curso de Engenharia

50  Ambiental e Energias Renováveis, Campus Erechim. O professor Anderson

51  André Genro Alves Ribeiro propôs que os itens mencionados fossem incluídos

52  antes da apreciação dos PPCs. O professor Edemar Rotta indicou que os

53  mesmos fossem lidos, para que se verificasse sua inserção ou não nos pontos

54  de pauta. A professora Claudia Finger-Kratochvil fez a leitura dos memorandos

55  que foram encaminhados à Câmara de Graduação (CGRAD): Memorando

56  053/2012-ACA/SC (ANEXO II), Memorando nº 010/CEAER/UFFS/2012

57  (ANEXO III) e Memorando Circular nº 017/2012-EAER (ANEXO IV), que

58  embasam o pedido de retirada de pauta do PPC de Engenharia Ambiental e

59  Energias Renováveis. A professora Claudia Finger-Kratochvil declarou que a

60  CGRAD tinha condições de avaliar para, em primeiro lugar, trazer às

61  discussões de hoje e perguntou se algum conselheiro se manifestava contrário

62  à inclusão dos memorandos no ponto de pauta. Não havendo manifestação,

63  ele foi incluído na pauta. O próximo memorando dizia respeito à criação de

64  turma especial Microbiologia Ambiental, no curso de Engenharia Ambiental e

65  Energias Renováveis, Campus Erechim, encaminhado pela Pró-Reitoria de

66  Graduação (PROGRAD) para a Diretoria de Registro Acadêmico (DRA), para

67  verificar a legalidade e a viabilidade da referida solicitação. Como não houve

68  manifestação contrária dos conselheiros, o ponto foi inserido na pauta da

69  reunião. Na sequência, procedeu-se com a apreciação da ordem da pauta. O

70  professor Anderson André Genro Alves Ribeiro sugeriu que os itens fossem

71  inseridos após o ponto 2.2 Política de Criação de Cursos de Graduação da

72  UFFS. Como não houve outra proposta, a ordem ficou assim definida: 2.1

73  Regulamento do Laboratório Superior de Ensino e Aprendizagem Paulo

74  Freire; 2.2 Política de Criação de Cursos de Graduação da UFFS; 2.3

75  Oferta da turma especial Microbiologia Ambiental, curso de Engenharia

76  Ambiental e Energias Renováveis, Campus Erechim; 2.4 Memorandos das

77  coordenações do curso de Engenharia Ambiental e Energias Renováveis;

78  2.5 Projetos Pedagógicos dos Cursos - PPCs: Processo nº

79  23205.002230/2012-16 - Bacharelado em Ciência da Computação (Relator

80  Conselheiro Aparecido Bertochi dos Santos); Processo nº

81  23205.002229/2012-83 - Licenciatura Interdisciplinar em Educação no

82  Campo (Relator Conselheiro Antonio Alberto Brunetta); Processo nº

83  23205.002227/2012-94 - Licenciatura em Ciências Sociais (Relator

84  Conselheiro Eloir Faria de Paula); Processo nº 23205.002228/2012-39 -

85  Bacharelado em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis (Relator

86  Conselheiro Silvani da Silva). A ordem da pauta foi aprovada por

87  unanimidade. 2. Ordem do dia: 2.1 Regulamento do Laboratório Superior

88  de Ensino e Aprendizagem Paulo Freire. A professora Adriana Salete Loss

89  lembrou que na última reunião da CGRAD, o relato do professor Joaquim

90  Gonçalves da Costa, que tratava da minuta de criação do Laboratório Superior

91  de Ensino e Aprendizagem Paulo Freire (LABSA) foi aprovado, sendo que ficou

92  acordado que sugestões dos relatores seriam encaminhadas à DOP para a

93  reformulação do regulamento. Vieram sugestões do professor Edemar Rotta,

94  que foram incorporadas à proposta, e esta encaminhada a todos os

95  conselheiros. O professor Anderson André Genro Alves Ribeiro justificou que

96  conseguiu enviar suas contribuições somente ontem, dia 23 de abril. A

97  professora Adriana Salete Loss declarou que, diante disto, a DOP não teve

98  tempo hábil de contemplar as sugestões do conselheiro e pediu que ele fizesse

99  a leitura de suas sugestões, posteriormente. Dando sequência, a Presidente

100  destacou as alterações realizadas no regulamento a partir das sugestões do

101  professor Edemar Rotta, referentes aos objetivos. O professor Joaquim

102  Gonçalves da Costa perguntou se os objetivos sugeridos seriam acrescentados

103  à proposta ou substituiriam os já existentes. Segundo o conselheiro que

104  sugeriu a mudança, professor Edemar Rotta, eles substituiriam os objetivos

105  existentes no regulamento, tornando-os mais abertos e mantendo o foco no

106  que seria a ideia do laboratório. O professor Anderson André Genro Alves

107  Ribeiro confessou que ainda tinha certa dificuldade em compreender a relação

108  entre o laboratório proposto e o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP). Ele deu

109  suas sugestões de alteração e concordou com o professor Edemar Rotta,

110  considerando que seus objetivos ampliavam o leque de possibilidades e que,

111  de certa forma, acabava confundindo com os objetivos do NAP. Perguntou qual

112  a relação entre as duas instâncias e a professora Adriana Salete Loss

113  esclareceu que o NAP tem o foco nos docentes, já o laboratório, diante de

114  todas as demandas de alunos com dificuldades de aprendizagem, reprovações,

115  foi criado para dar sustentação aos alunos, uma ajuda extra. Considerou,

116  ainda, que os objetivos presentes no regulamento focavam no aluno e, na

117  sugestão do professor Edemar Rotta, eles se tornavam mais abertos,

118  possibilitando expansão no futuro. Finalizou sugerindo que os objetivos fossem

119  novamente reestruturados. A professora Claudia Finger-Kratochvil esclareceu

120  aos conselheiros que se tem pensado, a partir das sinalizações feitas pelo

121  Ministério de Educação, um Centro de Formação especialmente voltado às

122  questões da educação básica na universidade. Afirmou que não é somente a

123  UFFS que tem pensado isso, mas sim várias instituições, especialmente as

124  IFES, que começaram a perceber a necessidade de intensificar o diálogo com

125  a Educação Básica. Segundo ela, enquanto não se consegue fazer todas as

126  mudanças que já foram visualizadas como necessárias junto à educação

127  básica, as universidades precisam pensar em um centro de formação que atue

128  junto com a formação docente dos seus professores para o ensino superior, e

129  ao mesmo tempo com ações que venham ao encontro das necessidades dos

130  discentes. Sustentou que o NAP era resultante disto e também de um pedido

131  dos próprios professores, diante das dificuldades que eles têm percebido no

132  cotidiano da sala de aula; já o LABSA tem por objetivo fazer o outro

133  movimento, que é exatamente olhar para o discente. Sugeriu que se

134  analisassem os dois grupos de objetivos postos no regulamento, lembrando

135  que o primeiro objetivo do laboratório foi pensado nas principais dificuldades

136  apresentadas pelos alunos. O professor Anderson André Genro Alves Ribeiro

137  considerou muito boa a proposta do professor Edemar Rotta de ampliar a

138  atuação do laboratório de ensino. Para ele, se a proposta mudasse de

139  substituição para acréscimo, o laboratório continuaria tendo o foco no discente,

140  mas também esta questão mais ampla de pensar o processo de ensino-

141  aprendizagem como um todo. O professor Edemar Rotta explicou que o foco

142  dos objetivos que procurou fazer estavam na relação ensino-aprendizagem, e

143  fez uma outra proposta, reestruturar esses objetivos. A professora Adriana

144  Salete Loss afirmou que seria feita uma reestruturação do regulamento,

145  baseada nas duas sugestões que foram enviadas, e posteriormente

146  encaminhada aos conselheiros e posta em votação na próxima sessão. A

147  proposta foi posta em votação e o professor Anderson André Genro Alves

148  Ribeiro manifestou-se dizendo que seria possível sim avaliar as sugestões na

149  sessão de hoje, sendo isso considerado necessário pela professora Claudia

150  Finger-Kratochvil. A professora Adriana Salete Loss sugeriu que, como a

151  Diretoria de Organização Pedagógica (DOP) elaborou o material, a ideia seria

152  refazer a estrutura do regulamento para depois colocá-lo em votação. Os

153  conselheiros entraram em consenso de analisar as sugestões do professor

154  Anderson André Genro Alves Ribeiro, que leu seus apontamentos, enviados

155  por e-mail à DOP. A professora Adriana Salete Loss, diante das sugestões

156  explicitadas, esclareceu que na ideia inicial, o LABSA estaria ligado à

157  PROGRAD, como um programa institucional e o NAP estaria ligado mais à

158  formação docente. Passou-se à discussão e o professor Joaquim Gonçalves da

159  Costa disse que, no seu entendimento, o laboratório deveria estar vinculado à

160  PROGRAD, tendo a DOP como diretoria organizadora do processo. A

161  professora Claudia Finger-Kratochvil pediu a palavra e disse que gostaria de

162  discutir melhor a questão das vinculações, exatamente pelo tipo de trabalho

163  que estava expresso nos objetivos do laboratório. Segundo ela, seria

164  necessário trabalhar com professores que elaborem projetos voltados à

165  docência, o que dependeria do apoio da instituição e, diferentemente do NAP

166  que vai trabalhar com uma visão voltada para a formação do professor; a

167  dinâmica de funcionamento deve ser diferente. Sustentou que o laboratório vai

168  focar muito mais o aluno e os estudos a partir da graduação, aquilo que é

169  necessário a cada um dos campi, de acordo com o trabalho do Coordenador

170  Acadêmico junto com os Coordenadores de Curso. Considerou, ainda, que a

171  melhor forma de apoiar estes trabalhos é valorizando a docência, que se dará

172  por meio de ações como editais, que por sua vez, deverão fomentá-las. Caso

173  contrário, a valorização da docência será esquecida. A forma de vinculação

174  tem muito mais a ver com a questão política de valorizar a docência na

175  instituição. O professor Anderson André Genro Alves Ribeiro entendeu que,

176  conforme estava colocado na sua estrutura, o NAP era uma Divisão da DOP e

177  por isso sua proposta de o laboratório ser vinculado ao NAP, de ter um

178  pensamento mais integrado entre estas duas instâncias, para que se tenha um

179  trabalho conjunto, com ações integradas para docentes e discentes. A

180  professora Claudia Finger-Kratochvil apresentou uma contraproposta, dizendo

181  que entendia a preocupação do professor Anderson André Genro Alves

182  Ribeiro, de que houvesse uma articulação entre os dois grupos de trabalho e

183  para que eles não se perdessem em ações diferenciadas e distintas

184  institucionalmente. Considerava isso fundamental e para que não se criasse

185  uma ideia de subordinação e sim de parceria entre as duas instâncias, seria

186  importante que a DOP intermediasse essa relação. Propôs que não se

187  subordine o LABSA ao NAP, mas que sejam colocadas como instâncias

188  parceiras, integradoras do trabalho da docência na UFFS, ficando

189  subordinadas à DOP. Como não houve posicionamento contrário, a professora

190  Adriana Salete Loss colocou a proposta em votação: o NAP e o LABSA

191  ficariam separados e a DOP faria a articulação, no sentido de elaboração e

192  coordenação dos trabalhos. Não havendo manifestação contrária, a proposta

193  foi aprovada por unanimidade de votos. A professora Adriana Salete Loss

194  continuou dizendo que, se todos estivessem de acordo, a DOP iria fazer a

195  reestruturação do regulamento, que seria apresentado na próxima sessão para

196  votação. Essa proposta também foi colocada em votação, sendo aprovada por

197  todos os conselheiros. 2.2 Política de Criação de Cursos de Graduação da

198  UFFS: A professora Claudia Finger-Kratochvil informou que na última reunião

199  havia sido combinado que em todas as sessões, num período de trinta minutos,

200  seriam realizadas discussões sobre o assunto, não havendo sido tomada ainda

201  nenhuma decisão. O debate começou com a fala do professor Edemar Rotta,

202  sugerindo que se faça um debate institucional a respeito da Política de

203  Graduação da UFFS, e que esta política possa orientar o debate da criação de

204  novos cursos e o processo de expansão. Afirmou que isso seria um pouco do

205  que tem sido feito nas outras Pró-Reitorias, podendo ser sugerida uma espécie

206  de rodada de debates para a institucionalização de uma Política de Graduação

207  da universidade, a partir daquilo que já foi produzido, a fim de subsidiar a

208  política de criação de novos cursos. O professor Anderson André Genro Alves

209  Ribeiro concordou com a ideia do conselheiro Edemar Rotta, considerando

210  muito importante a discussão dentro dos campi. Sua preocupação em

211  apresentar este ponto de pauta para a CGRAD foi justamente essa, que se

212  tenha o olhar mais amplo dentro da universidade para pensar a criação de

213  cursos, que seja uma decisão da instituição e não de interesses isolados.

214  Destacou que é preciso discutir com todos como será feita a expansão da

215  universidade, de forma consciente, a partir de uma reflexão aprofundada e

216  sugeriu que essa reflexão comece na CGRAD e que se aprofunde antes de

217  pensar na criação de novos cursos. O conselheiro Silvani da Silva apoiou o

218  professor Edemar Rotta, dizendo que era fundamental fomentar a discussão

219  dentro da universidade. A professora Claudia Finger-Kratochvil trouxe para este

220  conselho uma necessidade que tem sido posta e gostaria que avaliassem

221  juntos, até porque tem se tentado desde 2010 uma aproximação com as

222  Secretarias Estaduais de Educação e isso tem acontecido mais efetivamente

223  em Santa Catarina, tratando das políticas de Formação Continuada dos

224  Professores de Educação Básica (PARFOR). Em Santa Catarina chegou a

225  solicitação da CAPES e da própria Secretaria Estadual de que a UFFS

226  pudesse oferecer cursos no PARFOR. Esclareceu que, diante do planejamento

227  que foi feito para SC, daquilo que outras instituições estão oferecendo e das

228  necessidades postas até então, evidenciou-se a oportunidade e a possibilidade

229  de oferecer o curso de Matemática, voltado para os professores que já estão

230  atuando na escola básica, não necessariamente na sua área de formação, e

231  que fariam o curso que os chancelaria para continuar atuando. Gostaria de

232  trazer esta discussão para a Câmara, comunicando que iniciaram-se estudos

233  internamente da viabilidade, mas seria interessante que CGRAD se colocasse,

234  pois a medida que a UFFS se inserir no RS e PR, receberá demandas de

235  inclusão e associação a essa política de formação. Informou, também, que no

236  mês de maio será realizada um Oficina do PARFOR na sede da CAPES, onde

237  seria possível reiterar ou não a participação da UFFS no programa, nos três

238  estados do Sul. O conselheiro Edemar Rotta concordou que era preciso se

239  inserir no debate, mas se fazia necessário ver com muita clareza o que

240  significava a participação e obtenção de recursos em termos de contrapartida

241  do MEC nos recursos humanos e tecnológicos. Alegou que, se integrando o

242  PARFOR, a UFFS terá mais vagas para professores de matemática ou terá

243  mais vagas para professores e técnicos na instituição para poder, aí sim,

244  desempenhar e fazer todas as atividades a contento, ou simplesmente se terá

245  que trabalhar apenas com os recursos já existentes. No seu entendimento, é

246  importante participar do processo, mas também ver quais são as contrapartidas

247  do MEC para que se possa ofertar esses cursos. O professor Anderson André

248  Genro Alves Ribeiro advertiu que já existe a proposição de diversos cursos que

249  foram apresentados em outros momentos dentro da universidade, com uma

250  necessidade muito grande de cursos a serem ofertados e todos eles são

251  pertinentes. Declarou que todos sabem das necessidades da região em

252  professores de matemática, física, só que também não se pode dar um passo

253  em falso, por isso a necessidade de recursos humanos para que os cursos

254  possam ser ofertados da maneira adequada. A professora Claudia Finger-

255  Kratochvil considerou importantes as colocações apontadas, mas gostaria de

256  deixar claro que o PARFOR vem, num primeiro momento, reforçar o

257  compromisso que a instituição tem com a formação da educação básica, num

258  contexto em que os professores já estão em sala de aula, atuando sem a

259  habilitação necessária. Reforçou que a questão que precisa ser negociada com

260  o Ministério da Educação é, tendo um curso na sede, se ele poderá ser

261  ofertado num campus que não tem o curso, o que ela considera viável.

262  Resumiu dizendo que a proposta do PARFOR é bastante diferenciada daquilo

263  que se pensa enquanto política de criação de um novo curso e que seria

264  interessante analisar esta possibilidade, pois assim se estaria levantando

265  dados reais das necessidades das comunidades para a criação de novos

266  cursos, fortalecendo essa parceria. Lembrou que a oferta de cursos no

267  PARFOR pode ser pontual, ou seja, é possível ofertar somente uma turma,

268  diante das condições que se tem. O professor Joaquim Gonçalves da Costa

269  sugeriu que neste primeiro momento se pense como será conduzido o

270  processo de discussão, proposto pelo conselheiro Edemar Rotta, talvez vindo

271  da PROGRAD, dando este espaço para os campi, de diálogo com a

272  comunidade, cabendo a CGRAD fazer a síntese do que é caráter determinativo

273  da discussão. A professora Adriana Salete Loss sintetizou a ideia do

274  conselheiro, isto é, que seja construída uma metodologia de trabalho, e que

275  uma das sugestões é que se possa, via PROGRAD, construir uma proposição

276  metodológica de ações nesta dimensão. A professora Claudia Finger-Kratochvil

277  considerou pertinentes as colocações, entendendo a importância de que a Pró-

278  Reitoria de Graduação faça essa proposição mas gostaria ainda de sair daqui,

279  enquanto Câmara, com um pouco mais de elementos palpáveis, e perguntou

280  quais eram as expectativas dos conselheiros, quais são as coordenadas que

281  gostariam que fossem dadas. O professor Joaquim Gonçalves da Costa

282  declarou que o tema já está na ordem de discussão da CGRAD e propôs que

283  fosse criada uma metodologia de trabalho a ser compartilhada em todos os

284  campi, partindo daquilo que já se tem discutido. O professor Edemar Rotta

285  opinou que, na direção da discussão que estava propondo no começo da

286  sessão, que sejam criados dois momentos: um deles na relação com o

287  PARFOR, mostrando-se favorável à participação da UFFS no programa, mas

288  que antes sejam discutidas pontualmente as questões para que elas possam

289  ser pactuadas, para saber com clareza o que e quem vai ofertar, da onde

290  sairão os recursos, entre outros. Considerou que essa discussão do PARFOR

291  poderia ser encaminhada institucionalmente entre PROGRAD e Reitoria, em

292  uma outra dimensão. Já com relação ao debate sobre a política de criação de

293  cursos na UFFS, que já está na Câmara para ser discutido, o professor sugeriu

294  que inicie com uma rodada de discussões nos campi sobre a política de

295  graduação da UFFS e que a PROGRAD, com suas diretorias, pudesse

296  fomentar o debate, e na sequência elaborar um pré-documento, que voltaria

297  para os campi para a formulação de um documento sistematizador final e que

298  este venha para a CGRAD para ser apreciado e discutido. O professor

299  Anderson André Genro Alves Ribeiro concordou com a proposta antes

300  apresentada e a discussão sobre o tema foi encerrada, devido ao término dos

301  trinta minutos. A professora Adriana Salete Loss, baseada nas sugestões

302  apontadas, colocou em votação a proposta de que a PROGRAD organize uma

303  metodologia de trabalho, nesta perspectiva, aprovada por todos os

304  conselheiros. 2.3 Oferta da turma especial Microbiologia Ambiental, curso

305  de Engenharia Ambiental e Energias Renováveis, Campus Erechim:

306  Dando seguimento à pauta, a professora Adriana Salete Loss explicou que a

307  coordenação do curso solicitava a criação de turma especial com doze alunos

308  e pelo regulamento, seria possível somente com o mínimo de quinze alunos.

309  Diante disto, a Diretoria de Registro Acadêmico (DRA) encaminhou à CGRAD

310  solicitação de posicionamento sobre esta questão. O professor Anderson André

311  Genro Alves Ribeiro considerou estranho a CGRAD, com toda a sua

312  incumbência e temas a discutir, debater sobre a criação de uma ou outra

313  turma, num caso isolado. No seu entendimento, se foi aprovado pelo colegiado,

314  se o docente tem disponibilidade e existem alunos interessados, e como não

315  onera a universidade, questionou a pertinência desta discussão na CGRAD. A

316  professora Claudia Finger-Kratochvil entendeu a colocação do professor

317  Anderson André Genro Alves Ribeiro, mas gostaria de esclarecer porque esta

318  matéria veio para a Câmara. Justificou que no parágrafo dois, artigo vinte da

319  Portaria 263/GR/2010, consta que é a CGRAD, além do colegiado, a instância

320  que terá que se pronunciar para o oferecimento de uma turma para um número

321  menor de estudantes. Com relação ao comentário de que não onera a

322  universidade, considerou que a Câmara também tem que ter um cuidado muito

323  grande, e que se colocasse para os coordenadores acadêmicos e de curso em

324  momentos adequados, que, embora não se tenha nenhuma oneração "direta”

325  na criação de uma turma, há uma série de fatores orçamentários que também

326  precisam ser levados em conta quando do oferecimento de uma turma (espaço

327  físico, energia elétrica, aparatos tecnológicos). Levantou também, o risco da

328  criação de uma demanda falsa de professor ou ainda, criar para os alunos e

329  para o corpo docente, a ideia de que não é preciso ter o comprometimento no

330  fazer do semestre, porque depois podem ser criadas turmas especiais. O

331  professor Edemar Rotta concordou com a professora Claudia Finger-Kratochvil

332  e gostaria de acrescentar que o debate que se encaminhou, nas diversas

333  instâncias da universidade, foi centrado na justificativa de demanda e em

334  condições especiais, ou seja, quando houvesse acadêmicos que

335  comprometessem muito o processo de sequência em seu curso, acarretando

336  baixa matrícula nas disciplinas subsequentes ou que tivesse uma demanda

337  extremamente elevada para a criação da turma. Concluiu dizendo que era

338  preciso ter um cuidado muito grande para não começar a proliferar turmas

339  especiais e na sua opinião, nos elementos postos pelo colegiado de

340  Engenharia Ambiental não existia justificativa que condizente para requisitar

341  uma disciplina em regime especial. Dando encaminhamento, a professora

342  Adriana Salete Loss, de acordo com as falas, gostaria de colocar em votação a

343  autorização de abertura da turma ou não. O professor Anderson André Genro

344  Alves Ribeiro solicitou que o memorando encaminhado fosse lido novamente,

345  porque a justificativa apresentada era justamente aquela que o professor

346  Edemar Rotta se referiu agora, ou seja, a oferta para uma turma de doze

347  alunos era justamente de uma disciplina que comprometia a sequência de

348  cinco disciplinas do curso. A professora Claudia Finger-Kratochvil fez

349  novamente a leitura do memorando, aproveitando para observar a questão do

350  repensar dos PPCs, visto que era importante que se tivesse ciência de que,

351  quando se estabelecem pré-requisitos, se causas retenção também, por isso

352  verificar se há real necessidade daquele pré-requisito existir. O conselheiro

353  Edemar Rotta mais uma vez afirmou que o memorando não tinha justificativa,

354  deveria constar quais as disciplinar poderiam ser interrompidas, considerando

355  que não haviam argumentos necessários para sua a aprovação. O professor

356  Anderson André Genro Alves Ribeiro, como coordenador do curso de

357  Engenharia Ambiental e Energias Renováveis, Campus Erechim, explicitou

358  algumas das consequências de não se criar esta turma especial, esclarecendo

359  as dúvidas dos conselheiros. Após este momento, e para dar encaminhamento

360  ao assunto, a professora Adriana Salete Loss colocou o criação da turma

361  especial em votação, que foi aprovada com seis votos favoráveis, maioria do

362  conselho. 2.4 Memorandos das coordenações do curso de Engenharia

363  Ambiental e Energias Renováveis: A professora Adriana Salete Loss

364  explicou que os referidos memorandos estavam solicitando a retirada de

365  votação do PPC de Engenharia Ambiental e Energias Renováveis, tendo como

366  relator o conselheiro Silvani da Silva. O professor Antônio Marcos Correa Neri

367  indagou quais seriam as consequências de retirar o PPC da aprovação da

368  CGRAD e gostaria de ouvir a opinião do relator do processo. O conselheiro

369  Silvani da Silva apontou que também tinha essa dúvida, mas confirmou que

370  seu voto era favorável à aprovação do PPC, com as mudanças e ajustes

371  sugeridos. A professora Adriana Salete Loss esclareceu sobre os ajustes nos

372  PPCs, que são limitadores, mas era o que se podia fazer no momento. O

373  professor Anderson André Genro Alves Ribeiro, que também é coordenador do

374  curso de Engenharia Ambiental e Energias Renováveis no Campus Erechim,

375  defendeu o posicionamento dos três colegiados, que estão de acordo em não

376  aprovar o PPC da maneira que ele se encontra. Após discussões a respeito e

377  com o adiantado da hora, a professora Adriana Salete Loss propôs que fosse

378  realizada uma reunião extraordinária, por videoconferência, para tratar dos

379  temas que ainda faltavam da pauta. Todos concordaram com esta proposição e

380  foi encerrada a reunião, às doze horas e cinco minutos, da qual eu, Debora

381  Cristina Costa, Técnica em Assuntos Educacionais, lavrei a presente Ata, que

382  aprovada, será devidamente assinada por mim e pela Presidente em exercício.

 

Data do ato: Chapecó-SC, 24 de abril de 2012.
Data de publicação: 02 de maio de 2017.

Adriana Salete Loss
Presidente da Câmara de Graduação em exercício

Documento Histórico

ATA Nº 2/CGRAD/UFFS/2012