ATA Nº 3/CGRAD/UFFS/2013

ATA DA 2ª REUNIÃO ORDINÁRIA DE 2013 DA CÂMARA DE GRADUAÇÃO

Aos vinte e quatro dias de abril de dois mil e treze, às nove horas, no Auditório,

da Unidade Bom Pastor, do Campus Chapecó da UFFS, em Chapecó-SC, foi

realizada por videoconferência, a 2ª Reunião Ordinária da Câmara de

Graduação do Conselho Universitário - CONSUNI da Universidade Federal da

Fronteira Sul - UFFS, presidida pelo Professor João Alfredo Braida -

Presidente da Câmara. Fizeram-se presentes à sessão os seguintes

conselheiros: Juliano Paccos Caram, Diretor do Campus Chapecó; Edemar

Rotta, Diretor do Campus Cerro Largo; José Oto Konzen, Diretor do Campus

Realeza. Representantes Docentes: Clóvis Alencar Butzge e seu suplente,

10  Jackson Luis Martins Cacciamani (Campus Realeza); James Luiz Berto,

11  (Suplente Campus Chapecó); Márcio do Carmo Pinheiro (Campus Cerro

12  Largo); Rosane Rossato Binotto e sua suplente, Angela Derlise Stübe (Campus

13  Chapecó); Thiago Ingrassia Pereira (Campus Erechim). Representantes

14  Discentes: Nenhum discente compareceu à reunião. Representante dos

15  STA's: Marcionize Elis Bavaresco (Representante Suplente Técnico-

16  Administrativo Campus Erechim). Não compareceram à reunião por motivos

17  justificados os conselheiros: Maria Lúcia Marocco Maraschin e Antonio

18  Alberto Brunetta (Campus Chapecó). Não compareceram e não justificaram

19  ausência os conselheiros: Kalinton Prestes e Leandro Antonio da Luz

20  (Representantes Discentes Campus Cerro Largo); Jucimara Meotti Araldi

21  (Representante Comunidade Externa - Estado SC). Fizeram-se presentes à

22  reunião: Andressa Sebben (Diretora de Registro Acadêmico) e Debora Cristina

23  Costa (Técnica em Assuntos Educacionais). O Presidente João Alfredo Braida

24  saudou a todos os presentes e iniciou a reunião com a apreciação e aprovação

25  da Ata da ia Reunião Extraordinária de 2013, realizada em 26 de fevereiro.

26  Como a ata era da última reunião da gestão anterior, os conselheiros

27  consideraram-se desconfortáveis em aprová-la, visto que não faziam parte

28  daquela gestão. O Presidente concordou com os conselheiros e afirmou que é

29  preciso evitar que este tipo de problema ocorra e que na última reunião da

30  gestão atual, já seja feita a aprovação da ata na mesma sessão, evitando esta

31  dificuldade que uma legislatura tenha que aprovar a ata da legislatura anterior.

32  Como não houve sugestões, a ata foi aprovada. Passou-se, em seguida, aos

33  informes e o prof. João Alfredo Braida comunicou que na última semana, entre

34  os dias 15 e 17/04, esteve participando, em Brasília, da reunião do Colégio de

35  Pró-Reitores de Graduação das Universidades Federais (COGRAD), vinculado

36  à Andifes, que tratou de temas bastante importantes para a UFFS, entre eles a

37  discussão da adesão das universidades federais ao SiSU (Sistema de Seleção

38  Unificada), do MEC, onde foram apresentados estudos com os efeitos do

39  sistema no ingresso dos estudantes. Essa apresentação será encaminhada

40  pelo MEC e assim que chegar será divulgada na Câmara de Graduação e no

41  Consuni, porque provavelmente ao longo deste ano será necessário debater a

42  adesão da UFFS ao SiSU. Na oportunidade, também foi discutida a regulação

43  e a avaliação do ensino superior, através de uma reunião com a Secretaria de

44  Regulação e Supervisão da Educação Superior (SERES), onde discutiram a

45  necessidade de uma maior aproximação entre esta secretaria e as

46  universidades federais, no sentido de dar vazão a várias preocupações das

47  universidades com relação à regulação do ensino superior e que em alguns

48  momentos tem causado estrangulamento nas instituições. Sobre Avaliação,

49  houve reunião com o INEP, onde se falou dos procedimentos existentes para

50  avaliação. A SERES/INEP tem cerca de cinco mil processos de avaliação para

51  o ano de 2013, e o INEP tem um banco de avaliadores ativos de apenas dois

52  mil, o que acaba extrapolando o número de avaliações por dupla de

53  avaliadores. Sugeriu que fosse feito um trabalho junto aos professores da

54  UFFS, para ampliar o banco de avaliadores, através de cadastro na página do

55  INEP, no sentido de colaborar com este processo do MEC. Isso significa que é

56  possível que a UFFS não tenha todas as comissões de avaliação previstas ao

57  longo deste ano. Por conta disto, o MEC já definiu a criação de um status, para

58  reconhecimento tipo ad referendum, o que garante a possibilidade da

59  universidade emitir os diplomas, o que dá uma certa tranquilidade. Comunicou

60  também que há dez dias, a Prograd recebeu a informação de que os processos

61  de reconhecimento de várias das licenciaturas da UFFS já estão em fase final e

62  está aberto o formulário para que o Pesquisador Institucional (PI) faça o

63  preenchimento, que é a última etapa antes da designação das comissões. A

64  Prograd, junto com o PI e os coordenadores de curso, está trabalhando para o

65  preenchimento destes formulários para cumprir os prazos estipulados pelo

66  MEC. O Presidente anunciou, ainda, que no dia 12 de abril foi realizada a

67  primeira reunião com os Coordenadores Acadêmicos, após a mudança na Pró-

68  Reitoria de Graduação, onde foram tratados vários assuntos, entre eles a

69  indicação de que o item Regulamento da Graduação seja incluído na pauta de

70  hoje, pois é preciso dar continuidade ao debate que se iniciou em 2011. Com

71  relação às chamadas do Processo Seletivo 2013, foram feitas nove chamadas

72  antes do início das aulas, em 22 de abril, mas segundo o prof. João Alfredo

73  Braida, ainda existem 281 vagas não ocupadas. Destas, 101 não há mais como

74  ocupar, porque já esgotou a lista de candidatos na primeira e segunda opção,

75  restando assim em aberto e com possibilidade de ocupação, 180 vagas. A

76  Prograd decidiu não fazer nova chamada de imediato nesta semana e está

77  conversando junto à Reitoria para mudar o processo de chamada, para que se

78  consiga ampliar a possibilidade de preenchimento das vagas faltantes no

79  menor tempo possível, evitando que se avance muito dentro do semestre.

80  Provavelmente na próxima semana sairá nova chamada, mas com

81  metodologia diferente do que ocorreu até agora. Continuando os informes, o

82  conselheiro Thiago Ingrassia Pereira, do Campus Erechim, informou que está

83  aberto o edital nº 124/UFFS/2013, que trata da seleção de bolsistas para o

84  Grupo PET/Práxis, de Erechim. Comunicou ainda, que devido a compromissos,

85  deveria se retirar da reunião por volta das onze horas. O Presidente voltou a

86  falar, informando que provavelmente hoje estaria publicada a Instrução

87  Normativa Conjunta nº 001/2013 - PROEC, PROGRAD e PROPEPG, referente

88  à normatização da aplicação, apresentação e aprovação do Plano Anual de

89  Atividades dos Docentes, previsto na Resolução nº 003/2013, aprovada pelo

90  CONSUNI em janeiro. Provavelmente, muitas modificações ocorrerão depois

91  da implantação definitiva, inclusive com a criação de um formulário eletrônico, o

92  que facilitará todo o processo. Não havendo mais informes, passou-se à Ordem

93  do Dia: 1. Designar relatores: Processo 23205.000317/2013-21 - PPC Curso

94  Agronomia - Laranjeiras do Sul, Processo 23205.000894/2013-13 -

95  Regimento Interno de Acompanhamento e Avaliação de Assistência

96  Estudantil da UFFS, Processo 23205.010951/2012-91 - Normas

97  Protocolares de Colação de Grau dos Cursos de Graduação da UFFS; 2.

98  Resolução dos PPCs aprovados; 3. Política de Graduação; 4. Tramitação

99  de processos dos PPCs; 5. Calendário de reuniões; 6. Regulamento da

100  Graduação. Todos concordaram com a inclusão do item seis, proposto pela

101  mesa e não havendo manifestações, a ordem da pauta foi aprovada. Passou-

102  se então, à Ordem do dia: 1. Designar relatores: Processo

103  23205.000317/2013-21 - PPC Curso Agronomia - Laranjeiras do Sul,

104  Processo 23205.000894/2013-13 - Regimento Interno de

105  Acompanhamento e Avaliação de Assistência Estudantil da UFFS,

106  Processo 23205.010951/2012-91 - Normas Protocolares de Colação de

107  Grau dos Cursos de Graduação da UFFS. Os três processos já estão na

108  CGRAD e foram encaminhados aos conselheiros. O Presidente questionou se

109  para estes processos serão criadas comissões ou é possível designar relatores

110  individuais, além de perguntar se algum conselheiro gostaria de se dispôr para

111  relatar algum dos processos. Lembrou que foi também encaminhado a todos

112  um esboço do regulamento de funcionamento das câmaras temáticas, onde se

113  estipulam alguns critérios para a designação de relatores. O conselheiro Clóvis

114  Butzge, Campus Realeza, sugeriu que a indicação de relatoria do PPC de

115  Agronomia, Campus Laranjeiras do Sul, fosse feita após a discussão do item

116  quatro da pauta e a sugestão foi aceita pela presidência. O conselheiro Thiago

117  Ingrassia Pereira sugeriu que fosse feito um trabalho mais coletivo,

118  posicionando-se favorável, num primeiro momento, a que se constituam

119  comissões pequenas e de antemão se colocaria à disposição para fazer o

120  relato tanto do processo Regimento Interno, quanto do processo Normas

121  Protocolares de Colação de Grau. O conselheiro Edemar Rotta enfatizou que é

122  difícil trabalhar com comissões nas Câmaras, é preciso trabalhar com um

123  relator, a não ser que o processo seja de uma complexidade muito intensa que

124  exija uma consulta prévia aos campi. Lembrou que na última sessão da

125  CGRAD, ainda na gestão anterior, foi relator do processo de normas

126  protocolares de colação de grau dos cursos de graduação da UFFS, e na

127  época, se tomou por deliberação que este processo retornaria à Prograd para

128  que esta fizesse o debate nos campi, já que este trabalho não havia sido feito

129  antes do processo ser submetido à Câmara. Frisou que houve debate apenas

130  com os Coordenadores Acadêmicos dos campi, e seria preciso também decidir

131  sobre isso: manter o processo na CGRAD ou retornar à Prograd para promover

132  ampla discussão nos campi. Lembrou da urgência da aprovação deste item,

133  visto a proximidade das formaturas na UFFS e se colocou à disposição para

134  fazer novamente a relatoria deste processo. O Presidente concordou com o

135  posicionamento do conselheiro Edemar Rotta e afirmou que também entende

136  que se deveria trabalhar com comissões somente em processos de maior vulto.

137  Como opinião pessoal, entende que a relatoria, ainda que seja de relator

138  individual, não deveria se constituir necessariamente num trabalho individual.

139  Seria necessário criar um procedimento em que designado o relator, este

140  estipule um prazo para receber sugestões com relação ao processo, e a partir

141  disso, elabore seu relato. Eventualmente, o relator poderia abrir a agenda para

142  a comunidade em geral se manifestar sobre os processos que ele recebeu para

143  relatar, o que permitiria uma aceleração dos trabalhos. Para que isso de fato se

144  efetive, exigiria-se um empenho de todos os conselheiros em ler todos os

145  processos e sempre que tiverem sugestões, encaminhar ao relator. Com

146  relação ao processo das normas protocolares, ratificou a colocação do

147  conselheiro Edemar Rotta, mas no entendimento da presidência, se há

148  necessidade de fazer um amplo debate com a comunidade acadêmica, quem

149  deve fazê-lo é a própria Câmara de Graduação. Por outro lado, entende que

150  criou-se na universidade um processo quer ser democrático, mas que é um

151  processo de democracia representativa, e teoricamente esta Câmara

152  representa a comunidade acadêmica e portanto, teria todas as condições de

153  trazer para o debate aquilo que a comunidade acadêmica pensa sobre as

154  matérias em discussão. Especialmente neste caso, existe urgência na definição

155  e portanto a CGRAD terá que pensar em acelerar este processo. Gostaria que

156  o processo ficasse na Câmara e que esta assumisse o trabalho de fazer, se for

157  o caso, um amplo debate com a comunidade, cada conselheiro em seu

158  campus, para trazer informações o mais rápido possível para agregar a este

159  processo. Considerando as colocações anteriores, sugeriu designar o

160  conselheiro Thiago Ingrassia Pereira para relatar o Processo

161  23205.000894/2013-13 - Regimento Interno de Acompanhamento e Avaliação

162  de Assistência Estudantil da UFFS, e o conselheiro Edemar Rotta para o

163  Processo 23205.010951/2012-91 - Normas Protocolares de Colação de Grau

164  dos Cursos de Graduação da UFFS, e solicitou posições dos presentes. O

165  conselheiro Thiago Ingrassia Pereira destacou que, verificando a

166  documentação enviada pela secretaria, o processo das normas protocolares já

167  vem com um relato do conselheiro Edemar Rotta, o que não acontece no

168  processo do Regulamento Interno. Sugeriu que fosse considerado o relato do

169  conselheiro Edemar Rotta, mantendo a relatoria a este, e ficando ele

170  responsável pelo processo do Regimento Interno. O Presidente esclareceu que

171  o processo do Regimento Interno é novo, aberto em abril, por isso não há

172  relatório anterior. Sobre o processo das normas protocolares, a partir do relato

173  do conselheiro Edemar Rotta, a Câmara havia devolvido à Prograd e agora a

174  Pró-Reitoria o está reapresentando à CGRAD, e portanto o processo é novo e

175  precisa de um novo relato. Conforme orientações sobre o envio dos relatos,

176  como não estão muito claras, seria importante que o relato fosse enviado à

177  secretaria da Câmara até dez dias antes da reunião, para que possam ser

178  incluídos na pauta. Todos concordaram com a indicação dos relatores para os

179  referido processos e a presidência gostaria que fosse definido um tempo para

180  que eles pudessem produzir seus relatos. Sugeriu que fosse dado o prazo

181  máximo de duas sessões, ou seja, que o relato seja apresentado na segunda

182  sessão a contar desta, no mês de junho. Os conselheiros concordaram com o

183  prazo e como não houve manifestações contrárias, ficou assim decidido. 2.

184  Resolução dos PPCs aprovados. Os conselheiros receberam uma minuta de

185  resolução (ANEXO I) que faz referência a todos os processos referentes a

186  projetos pedagógicos de cursos de graduação que já tramitaram na Câmara e

187  receberam aprovação. O Presidente explicou que alguns destes processos

188  precisam ser referenciados institucionalmente, cursos cujo PPC previa a

189  migração de turmas e que dentro do projeto havia tabelas de equivalência de

190  disciplinas. Esclareceu que no histórico dos estudantes que migrarem, é

191  preciso indicar o ato legal que garante aquela migração e aquela equivalência.

192  Como não havia uma resolução para cada PPC aprovado, decidiu-se fazer

193  uma resolução ratificando as decisões anteriores, sendo este documento

194  considerado como o marco legal para garantia destes processos. Não havendo

195  considerações para debate, a aprovação da resolução foi posta em votação,

196  sendo aprovada por unanimidade. 3. Política de Graduação. O prof. João

197  Alfredo Braida esclareceu que este é um tema que já esteve presente na

198  legislatura anterior, inclusive foi apresentado um documento, encaminhado a

199  todos os conselheiros, intitulado "Política de Graduação”, elaborado pela

200  Diretoria de Políticas de Graduação (DPGrad), da Prograd, e que já produziu

201  algum debate. Solicitou ao conselheiro Edemar Rotta que fizesse um relato de

202  como foi a tramitação deste documento dentro da CGRAD, uma vez que ele é

203  um dos conselheiros que faziam parte daquela legislatura. O conselheiro

204  Edemar Rotta explicou que desde as primeiras reuniões da CGRAD, este tema

205  foi entrando por formas muito diversas, algumas vezes na questão da

206  distribuição das vagas para o processo seletivo. A partir desta discussão feita,

207  se decidiu na CGRAD que seria dispensado em cada sessão, em torno de

208  trinta minutos/uma hora, para discutir a Política de Graduação. E isso foi feito,

209  até chegar ao momento em que o debate se deparou com a questão da criação

210  do curso de Medicina, Campus Passo Fundo/RS, e então foi solicitada à

211  DPGrad que produzisse um documento que pudesse formalizar e subsidiar o

212  debate. Foi apresentada a primeira versão do documento, foram feitas diversas

213  sugestões pelos conselheiros e o documento foi reapresentado pelo Diretor de

214  Políticas de Graduação, prof. Élsio Corá. Na versão atual, percebe-se que o

215  documento avançou bastante, afirmando o que a CGRAD fez ao longo de dois

216  anos de discussões. O Presidente explicou que será necessário definir como

217  será tratado este documento daqui para frente, como um processo, ou se ainda

218  serão necessários novas discussões no pleno da Câmara, o que considerou

219  interessante, para que os novos conselheiros possam tomar ciência desde

220  documento, inclusive fazendo sugestões para que se tenha de fato uma minuta

221  para apreciação. Todos concordaram que se abra o debate do tema nas

222  próximas sessões da CGRAD e ficou acordado que será de uma hora, na

223  próxima sessão, e de mais uma hora na sessão seguinte, com

224  encaminhamento. A sugestão da mesa é de que os conselheiros fomentem o

225  debate em seu campus, junto à Coordenação Acadêmica, fazendo uma

226  discussão envolvendo toda a comunidade acadêmica. 4. Tramitação de

227  processos dos PPCs. O Presidente explicou que a Câmara de Graduação

228  vinha procedendo sem que os processos referentes a PPCs resultassem numa

229  resolução, e essa é uma alteração que se pretende fazer daqui para frente. De

230  maneira geral, os processos tramitavam basicamente com a seguinte lógica: os

231  colegiados ou grupos envolvidos na discussão apresentavam PPCs à Diretoria

232  de Organização Pedagógica (DOP), que fazia algumas orientações, resultando

233  num diálogo entre a Prograd e os colegiados. Após as alterações, o projeto era

234  remetido à Câmara, que designava um relator, este emitia parecer, que era

235  aprovado e muitas vezes no parecer havia uma infinidade de sugestões para

236  alteração do PPC. O projeto voltava à Prograd, que negociava junto aos

237  colegiados de curso a adequação daquele projeto com relação ao que estava

238  proposto no relatório aprovado na CGRAD. O resultado disto é que em alguns

239  processos, esta negociação final se arrastava por meses, o que poderia gerar

240  descompasso entre aquilo que foi realmente aprovado na Câmara, e o que foi

241  efetivamente implantado. O Presidente propôs que esta lógica seja mudada,

242  deixando claro para os colegiados quais são os procedimentos para que, uma

243  vez que o PPC seja aprovado aqui, seja na sua versão definitiva. Que a partir

244  da aprovação, seja publicada resolução e que dali, não se mude mais, mas

245  para isso, é preciso montar um fluxo de tramitação de processos. Sugeriu

246  também que quando o processo esteja na Câmara, o relator estabeleça o

247  diálogo com o colegiado do curso, e só apresente o seu relato quando todas

248  as suas sugestões forem acordadas. Também destacou que os projetos

249  chegavam sempre muito em cima do prazo final para sua aprovação, o que

250  exigiu a realização de várias sessões extraordinárias, com prazo muito exíguo

251  para a análise dos PPCs, dando ao conselheiro pouquíssimo tempo para

252  elaborar seu relato. Abriu espaço para manifestações e o conselheiro Edemar

253  Rotta concordou com a presidência, explicando que na legislatura anterior

254  tiveram que agilizar vários processos em virtude da necessidade de postar no

255  sistema e-MEC, mas agora esta necessidade não existe mais. Sugeriu também

256  que o PPC sofresse, inicialmente, a apreciação da Prograd, e pudesse já

257  chegar ao relator com um parecer técnico, visto que os relatores não tem

258  conhecimento de toda a legislação que envolve a aprovação de um projeto

259  pedagógico de curso. A conselheira Rosane Binotto, Campus Chapecó,

260  questionou quantos PPCs ainda existem para avaliação e também afirmou

261  sentir-se um pouco incomodada em avaliar PPCs de cursos que não são da

262  sua área, principalmente sobre a questão da legislação e do próprio

263  conhecimento do curso. O Presidente tomou a palavra e destacou que, quando

264  o processo vier para a Câmara, já deverá estar acompanhado de um parecer

265  técnico da Prograd, vindo de suas três diretorias. O processo já viria instruído

266  para a CGRAD, que faria muito mais uma avaliação político-pedagógica do

267  PPC, tendo por base o parecer técnico. Avaliaria se aquele projeto se coaduna

268  ou não com a Política de Graduação da universidade. O conselheiro Clóvis

269  Butzge sugeriu que seja criada uma agenda anual de prazos que os cursos

270  devem seguir para encaminhar os processos de reformulação de PPCs. Falou

271  também sobre os cursos que estão em diversos campi, o primeiro PPC foi feito

272  igual para todos os cursos, depois a DOP entendeu que cada campus poderia

273  fazer a sua reformulação, no entanto acredita que é preciso haver uma unidade

274  institucional. O Presidente destacou que a proposição deste debate é que nos

275  encaminhamentos se definam fluxos e prazos, que no seu entendimento deve

276  partir da CGRAD. A Prograd também terá que estabelecer prazos e fluxos para

277  atender este cronograma. Com relação a uma certa unidade dos cursos

278  semelhantes da universidade, isto está garantido no regulamento atual, na

279  Portaria nº 263/2010, do Regulamento da Graduação, que diz que os demais

280  colegiados deveriam ser ouvidos e isto deve ficar claro também no documento

281  da Política de Graduação, que será debatido nesta Câmara. Sugeriu que seja

282  criada uma comissão de dois ou três conselheiros para pensar nestes prazos e

283  fluxos, no âmbito da CGRAD, para ser apresentado na próxima sessão e a

284  Prograd já vai desenhando uma proposta de fluxo a adotar, sendo definido isso

285  na próxima sessão. O conselheiro Edemar Rotta destacou, também, um

286  problema enfrentado em relação ao prazo limite para a definição das vagas

287  para o processo seletivo, afirmando que isso não pode mais ser deixado para

288  definir no mês de outubro, pois o processo seletivo tem que estar na rua no

289  mês de setembro, no máximo no mês seguinte. Acredita que o prazo limite

290  para apresentar qualquer projeto seja no mês de agosto, o que dá tempo para

291  trabalhar com tranquilidade. O Presidente explicou que a Prograd está

292  querendo dar continuidade a estudos já iniciados, no sentido de conhecer e

293  entender a questão da retenção e da evasão, e também fazer um processo de

294  avaliação junto aos estudantes que foram convocados e que não se

295  matricularam na UFFS. A universidade pretende este ano fazer um debate

296  sobre a sua ampliação na oferta de cursos de graduação e entende que

297  também seja feito em conjunto com o debate sobre a reformulação atual. A

298  Prograd também está tratando com a Diretoria de Comunicação sobre a

299  antecipação da divulgação do processo seletivo, e estes prazos deverão ser

300  pensados na discussão que será feita, provavelmente este ano, de adesão ou

301  não no SiSU. Todos concordaram na criação de uma comissão, composta por

302  três conselheiros, para criar uma proposta de regulamentação da tramitação de

303  processos na Câmara de Graduação, para ser apresentada e votada na

304  próxima sessão. Após manifestações, a comissão ficou assim composta:

305  conselheiros Juliano Paccos Caram, Rosane Binotto e Maria Lúcia Marocco

306  Maraschin, com a colaboração de seus suplentes, o que foi aprovado por

307  todos. A Prograd também se compromete a trazer uma proposta de fluxos e

308  prazos, junto com suas diretorias, para a tramitação dos projetos pedagógicos

309  dos cursos antes da submissão à Câmara de Graduação, na próxima sessão.

310  Sobre o PPC de Agronomia, Campus Laranjeiras do Sul, o presidente explicou

311  que este projeto precisa ser postado no sistema e-MEC até o final de abril,

312  entretanto, o sistema não exige que este PPC tenha que ter sido aprovado e

313  por isso, ele está sendo postado na versão atual. A implicação disso é que

314  quando vier a comissão de avaliação do curso, será preciso justificar isso, mas

315  em princípio, não há problemas, desde que seja bem justificado, apresentando

316  as razões. O ideal é que este PPC seja tramitado o mais breve possível e

317  questionou o entendimento dos demais conselheiros. O conselheiro Edemar

318  Rotta considerou que seria importante designar já um relator, que ele faça a

319  negociação com o colegiado e que apresente seu relato preferencialmente na

320  próxima sessão, ou o mais tardar na seguinte, para dar agilidade. Todos

321  concordaram com este encaminhamento e foi designada a conselheira Maria

322  Lúcia Marocco Maraschin, com a colaboração de seu suplente James Berto,

323  como relatora do processo. 5. Calendário de reuniões. A presidência

324  apresentou uma proposta de calendário de reuniões, por videoconferência:

325  31/05 manhã, 24/06 tarde, 23/07 tarde, 20/08 tarde, 26/09 tarde, 21/10 tarde,

326  26/11 manhã e 17/12 tarde. Os conselheiros lembraram que 31/05 será dia não

327  letivo na instituição e solicitaram mudança desta data. Será consultado junto ao

328  Departamento de Videoconferência outra possibilidade de data e apresentado

329  novo cronograma na próxima reunião. As demais datas foram aprovadas pelos

330  conselheiros. Será comunicado o mais breve possível à comunidade

331  acadêmica sobre esta agenda de reuniões, assim que aprovada. 6.

332  Regulamento da Graduação. A presidência explicou que na última reunião da

333  Prograd com os Coordenadores Acadêmicos, o tema foi abordado e ficou

334  decidido que o assunto deveria ser retomado e se possível de forma acelerada,

335  sobre a questão da reformulação da Portaria 263/2010, que estabelece o

336  Regulamento da Graduação da UFFS e que deve passar a ser uma resolução

337  da Câmara. Em 2011 a Portaria nº 444/GR/UFFS (ANEXO II) criava uma

338  Comissão de Revisão do Regulamento dos Cursos de Graduação, integrada

339  pela Prograd, pela Secretaria Especial de Tecnologia e Informação, e por

340  representantes de todos os campi. O grupo trabalhou ao longo de 2011 e no

341  final daquele ano, entregou uma proposta de minuta com observações ao

342  regulamento original, que passou a ser analisada no âmbito da Prograd, tendo

343  um conjunto de observações feitas por algumas das diretorias, e falta agora

344  finalizar este trabalho de revisão e encaminhamento à CGRAD, para que esta

345  possa fazer a apreciação final. Questionou se há necessidade de que esta

346  documentação, produzida pela comissão, seja encaminhada para uma

347  comissão criada aqui na Câmara de Graduação ou se a Prograd faz uma

348  minuta e encaminha à CGRAD para análise e parecer. O conselheiro Edemar

349  Rotta entende que já foi feito um trabalho e se for indicada uma nova comissão,

350  seria recomeçado o trabalho, que já estava praticamente finalizado e colocou-

351  se favorável à ideia de que a Prograd faça uma proposta e encaminhe à

352  CGRAD. A conselheira suplente Angela Stübe integra a comissão designada

353  pela Portaria nº 444/2011 e esclareceu que aquela comissão não finalizou o

354  seu trabalho, necessitando de mais uma ou duas reuniões para concluir o

355  documento e entregar a sua versão final. O Presidente sugeriu que fosse

356  convocada uma reunião desta comissão, encaminhando a ela as observações

357  feitas pela Prograd, de maneira que a comissão finalize o seu trabalho e

358  entregue uma proposta de regulamento, vindo para a Câmara de Graduação.

359  Fazendo isso, se estaria respeitando a referida portaria, que não foi extinta, e

360  especialmente o trabalho da comissão, e a Câmara receberia uma minuta

361  acabada para análise. A Prograd encaminhará um memorando à presidência

362  da comissão, convocando-a para que se reúna e entregue à Prograd a versão

363  final da minuta, no menor tempo possível, ou para a próxima sessão, ou para o

364  mês de junho. Todos concordaram com este encaminhamento. Não havendo

365  mais assuntos a serem tratados, o prof. João Alfredo Braida agradeceu a

366  presença de todos e encerrou a reunião às onze horas e sete minutos, na qual

367  eu, Debora Cristina Costa, Técnica em Assuntos Educacionais da Pró-Reitoria

368  de Graduação, lavrei a presente Ata, que após aprovada, será devidamente

369  assinada por mim e pelo Presidente. Chapecó 24 de abril de 2013.

Data do ato: Chapecó-SC, 24 de abril de 2013.
Data de publicação: 02 de maio de 2017.

João Alfredo Braida
Presidente da Câmara de Graduação

Documento Histórico

ATA Nº 3/CGRAD/UFFS/2013