ATA Nº 4/CGRAD/UFFS/2013

ATA DA 3ª REUNIÃO ORDINÁRIA DE 2013 DA CÂMARA DE GRADUAÇÃO

Aos vinte e dois dias de maio de dois mil e treze, às nove horas, no Auditório,

da Unidade Bom Pastor, do Campus Chapecó da UFFS, em Chapecó-SC, foi

realizada por videoconferência, a 3ª Reunião Ordinária da Câmara de

Graduação do Conselho Universitário - CONSUNI da Universidade Federal da

Fronteira Sul - UFFS, presidida pelo Professor João Alfredo Braida -

Presidente da Câmara. Fizeram-se presentes à sessão os seguintes

conselheiros: Juliano Paccos Caram, Diretor do Campus Chapecó; Edemar

Rotta, Diretor do Campus Cerro Largo; José Oto Konzen, Diretor do Campus

Realeza. Representantes Docentes: Clóvis Alencar Butzge (Campus

10  Realeza); Maria Lúcia Marocco Maraschin (Campus Chapecó); Tatiane

11  Chassot (Suplente Campus Cerro Largo); Angela Derlise Stübe (Suplente

12  Campus Chapecó); Thiago Ingrassia Pereira (Campus Erechim).

13  Representantes Discentes: Nenhum discente compareceu à reunião.

14  Representante dos STA's: Guilhermo Romero (Representante Técnico-

15  Administrativo Campus Erechim). Não compareceram à reunião por motivos

16  justificados os conselheiros: Antonio Alberto Brunetta e Rosane Rossato

17  Binotto (Campus Chapecó). Não compareceram e não justificaram ausência

18  os conselheiros: Kalinton Prestes e Leandro Antonio da Luz (Representantes

19  Discentes Campus Cerro Largo e Laranjeiras do Sul); Jucimara Meotti Araldi

20  (Representante Comunidade Externa - Estado SC). Também fizeram-se

21  presentes à reunião: Élsio José Corá (Diretor de Políticas de Graduação),

22  Dariane Carlesso (Pedagoga - representante da Diretoria de Organização

23  Pedagógica) e Debora Cristina Costa (Técnica em Assuntos Educacionais). O

24  Presidente João Alfredo Braida saudou a todos os presentes e iniciou a reunião

25  com a apreciação e aprovação da Ata da 2ª Reunião Ordinária de 2013,

26  realizada em 24 de abril. Foi sugerida uma correção na linha 360, a qual foi

27  feita pela secretaria e após, a Ata foi aprovada por unanimidade. Passou-se,

28  em seguida, aos informes e o prof. João Alfredo Braida comunicou que nos

29  dias 20 e 21 de maio, o Campus Chapecó recebeu seis comissões de

30  avaliação in loco, e uma comissão no Campus Erechim, para avaliação dos

31  cursos de História, Geografia, Filosofia, Ciências Sociais, Ciências da

32  Computação, Pedagogia e Geografia. Na tarde de ontem houve algumas

33  reuniões de finalização de trabalho das comissões, e suas manifestações

34  foram bastante positivas, e evidentemente apontaram alguns problemas

35  encontrados. Ontem também encerrou-se o prazo para preenchimento do

36  formulário que precede a designação da comissão in loco, dos cursos de

37  Administração (Campus Cerro Largo) e Ciências Econômicas (Campus

38  Laranjeiras do Sul). Informou ainda que na última semana, a Prograd finalizou

39  o processo de matrículas do Processo Seletivo 2013, depois de realizar a

40  décima chamada, que foi na modalidade presencial. Conseguiu-se fechar

41  praticamente todas as turmas que ainda tinham vagas, e haviam cursos que

42  tinham vagas, mas não havia mais candidatos a serem convocados. Entre a

43  nona e a décima chamada, houve um conjunto de desistência de matriculados,

44  e hoje existem 158 vagas do processo seletivo que não foram preenchidas.

45  Pensa que ao longo deste ano será preciso fazer uma avaliação relativa a

46  esses cursos, o histórico, e talvez elaborar um relatório e encaminhar à

47  CGRAD para uma reflexão no procedimento que será adotado nos próximos

48  processos seletivos. A conselheira Maria Lúcia Marocco Maraschin relatou que

49  participou do Encontro Nacional dos Coordenadores Institucionais do PIBID,

50  realizado na semana passada em Brasília, que foi extremamente produtivo e

51  que as considerações serão partilhadas com a Prograd, destacando que será

52  necessário apoio dos Coordenadores Acadêmicos e dos Diretores de Campus

53  para as atividades que virão como consequência deste encontro. Com a

54  publicação da Portaria 260/2013/MEC, o PIBID vai exigir o movimento

55  colaborativo de todos os segmentos, entendendo que o PIBID é um projeto das

56  licenciaturas e que vem fortalecendo-as, em nível nacional. Até dia 7 de junho

57  será preciso fazer em todos os campi uma rodada de discussão desta portaria.

58  Além disso, nos dias 4 e 5 de junho será realizado o I Encontro Institucional do

59  PIBID da UFFS, reunindo os 250 bolsistas para fazer uma mensuração dos

60  impactos do programa. O objetivo da Capes é expandir o número de

61  estudantes bolsistas em todo país. O conselheiro Edemar Rotta comunicou que

62  o Campus Cerro Largo realizou a aula inaugural dos cursos de Química e

63  Ciências Biológicas, e os demais cursos realizaram o início de suas atividades

64  dentro da normalidade. O conselheiro José Oto Konzen informou que o

65  Campus Realeza realizou audiência pública, organizada pelo Conselho

66  Comunitário, com a temática da universidade "que queremos” e as

67  perspectivas de desenvolvimento e expansão. O conselheiro Thiago Ingrassia

68  Pereira divulgou que na semana passada, o Campus Erechim realizou um

69  seminário de discussão curricular do curso de Ciências Sociais. Informou

70  ainda, que está sendo finalizado o processo de seleção do edital nº

71  124/UFFS/2013, de bolsistas para o grupo PET Práxis, com quinze inscritos

72  para as quatro bolsas ofertadas, o que mostra uma procura bastante

73  interessante para a continuidade do programa. Comentou ainda que o campus

74  tem grande dificuldade com a videoconferência, com cortes de áudio e

75  congelamento de imagem. O Presidente afirmou que este problema não foi

76  percebido nesta sessão, e se persistir e prejudicar o andamento da reunião,

77  que se pronunciem. Informou ainda que nos dias 13 e 14 de junho estará

78  acontecendo no Campus Chapecó uma reunião técnica do Programa Escolas

79  Interculturais de Fronteira, desenvolvido pelo Mercosul e pelo MEC, e que tem

80  algumas ações pensadas para a UFFS. Estarão participando representantes

81  das secretarias municipais e estaduais de Educação de RS, SC, PR, MS e RR,

82  além de dois representantes das universidades que participam do programa. O

83  evento será divulgado a todos os campi. Não havendo mais informes, passou-

84  se à Ordem do Dia: 1) Política de Graduação; 2) Tramitação de Processos

85  dos PPCs (apresentação da proposta da comissão); 3) Aprovação do

86  Calendário de Reuniões 2013; 4) Regulamento da Graduação. O Presidente

87  encaminhou a retirada do item 4. Regulamento da Graduação, em função da

88  não finalização, por parte da comissão, da minuta para ser apreciada nesta

89  sessão. Solicitou a inclusão do item Revisão sobre a decisão de distribuição de

90  vagas docentes, encaminhada pela Coordenação do Curso de Letras, ao

91  Consuni, que encaminhou à Câmara de Administração e esta enviou à

92  CGRAD. Como não houve observações, a proposta de pauta foi aprovada,

93  ficando assim constituída: 1) Política de Graduação; 2) Tramitação de

94  Processos dos PPCs (apresentação da proposta da comissão) e

95  encaminhamento dos PPCs do curso de Educação no Campo -

96  Laranjeiras do Sul e Erechim ; 3) Aprovação do Calendário de Reuniões

97  2013; 4) Revisão da distribuição de vagas docentes. Passou-se então, à

98  Ordem do dia: 1) Política de Graduação: Conforme apresentado na última

99  sessão, o debate continua, utilizando por base o texto elaborado pela Diretoria

100  de Políticas de Graduação (DPGrad), encaminhado a todos os conselheiros. O

101  conselheiro Edemar Rotta registrou a significativa melhora no texto, desde a

102  versão anterior, mas ainda merece uma revisão nos termos de concordância e

103  linguagem. O conselheiro Thiago Ingrassia Pereira afirmou que o documento

104  expressa um conjunto de fatos que são pertinentes na discussão das políticas

105  de graduação, concordando com o conselheiro Edemar Rotta sobre a

106  necessidade de uma revisão do texto. A conselheira Angela Derlise Stübe

107  parabenizou a Prograd, no trabalho da DPGrad, pelo texto elaborado e chamou

108  a atenção, depois de discussão com os colegas do campus, sobre a questão

109  da Monitoria, pág. 28 do documento. Destacou o modo de inscrição dos alunos,

110  por colegiado, o que nem sempre contempla as disciplinas do Domínio

111  Comum. Talvez aqui, neste documento de políticas, poderia ficar mais clara a

112  vinculação dos alunos e a oferta de monitores, por áreas, contemplando

113  também o Domínio Comum e Conexo. A conselheira Maria Lúcia Marocco

114  Maraschin concordou com os comentários anteriores e destacou que, na

115  questão dos eixos norteadores, se tentar mensurar a possibilidade de

116  materialização destes eixos, que estão escritos de forma clara, mas que são

117  difíceis de serem mensurados e onde serão amarrados. Questionou como

118  estes eixos estarão articulados nos projetos pedagógicos e como as ações via

119  graduação materializarão estes princípios. Alertou que a indissociabilidade

120  entre ensino/pesquisa/extensão precisa ser amarrada em ações para não ficar

121  apenas no discurso. Também questionou a questão da interdisciplinariedade,

122  de como garantir esta formação aos estudantes. Na pág. 28, programa de

123  fomento ao ensino de graduação, entende que a Prograd assume, mas parece

124  que isso é efetivado com recursos da Secretaria Especial de Assuntos

125  Estudantis (SEAE), e é preciso ter um compromisso muito grande

126  institucionalmente, para se garantir este fomento. O prof. João Alfredo Braida

127  opinou que esta matéria deveria estar associada à tramitação do Regulamento

128  da Graduação, que de certa forma vai materializar alguns pontos que estão

129  postos na política. Será preciso fazer este debate de forma conjunta, para que

130  se garanta um regulamento que possibilite viabilizar algumas políticas

131  apontadas neste documento. O conselheiro José Oto Konzen destacou que

132  não fizeram uma apreciação detalhada do documento, mas observou que há

133  certa dificuldade em dar coerência na leitura e fundamentação ao longo do

134  documento. Na primeira parte, a fundamentação explicita bem o movimento de

135  aproximação da universidade com a sociedade. Ao longo do documento,

136  percebe-se que foram feitas leituras de vários lugares da universidade, com

137  análises bastante distintas e as categorias que se usa. A conselheira Maria

138  Lúcia Marocco Maraschin citou ainda, nos eixos norteadores, a questão da

139  "justiça cognitiva”, que trata da democratização do acesso ao conhecimento.

140  Talvez seria mais adequado o termo democratização, sendo necessário refletir

141  no que está posto no documento. O conselheiro Edemar Rotta sugeriu que na

142  parte inicial do documento, seja feita uma reflexão do cenário atual da

143  educação no Brasil, para situar que as políticas da UFFS estão sintonizadas

144  com o cenário nacional. Um segundo aspecto sugerido foi, a partir da pág. 59,

145  quando fala do horizonte de implantação de novos cursos de graduação, além

146  de contemplar as discussões da COEPE, que se utilize também o material

147  produzido através das discussões nos campi. O Conselho de Campus de Cerro

148  Largo aprovou um documento, fruto de quatro meses de debate, apontando um

149  cenário para qual o campus pretende se movimentar, que é um pouco diferente

150  do proposto pela COEPE, em 2010. Propôs enviar este documento à DPGrad,

151  para auxiliar na elaboração do item das "Políticas de Graduação”. O prof. Élsio

152  José Corá agradeceu as observações feitas pelos conselheiros e apresentou

153  suas inseguranças ao produzir este documento, principalmente na questão de

154  acabar "engessando” as políticas, que sabe-se tem uma dinamicidade na

155  universidade. A intenção é criar um documento que colabore, mas que ao

156  mesmo tempo não limite. Afirmou que todas as observações serão

157  incorporadas ao documento, para torná-lo mais coeso e objetivo. O conselheiro

158  Paulo Monteiro Nunes sugeriu, em virtude de problemas enfrentados por

159  algumas disciplinas, que no item "formação de acervos” seja prevista uma

160  política de aquisição de livros usados. No curso de Ciências Sociais, boa parte

161  da bibliografia é de livros que não são mais editados, constam nos PPCs, e não

162  se tem acesso, o que está prejudicando muito as disciplinas. Como

163  encaminhamento, ficou acordado entre todos o seguinte: os conselheiros

164  encaminharão à DPGrad sugestões ao texto, que após revisado, será enviado

165  aos Coordenadores Acadêmicos para discussão nos campi. Após, serão

166  recolhidas todas as sugestões e elaborado o texto final, para voltar à CGRAD.

167  Fica a critério de cada campus escolher como será a dinâmica do debate. Os

168  prazos: até dia 7 de junho encaminhamento de sugestões ao prof. Élsio Corá;

169  até 28 de junho este texto é encaminhado aos campi, que após o debate

170  retornam o documento para a DPGRAD até dia 10 de agosto. De 10 de agosto

171  a 10 de setembro, a Prograd trabalha na finalização do documento, o que

172  possibilitaria encaminhá-lo com bastante antecedência para a sessão de 26 de

173  setembro. 2) Tramitação de Processos dos PPCs (apresentação da

174  proposta da comissão) e encaminhamento dos PPCs do curso de

175  Educação no Campo - Laranjeiras do Sul e Erechim: Esta discussão foi

176  encaminhada na última sessão, uma vez que há a preocupação da Prograd

177  com a quantidade de trabalho que envolverá a revisão dos PPCs, e é preciso

178  ter a definição de um procedimento que permita cumprimento dos prazos. Para

179  isso, foi designada uma comissão, composta por Rosane Binotto, Maria Lúcia

180  Marocco Maraschin, Juliano Caram e posteriormente se juntou ao grupo o

181  conselheiro Antonio Alberto Brunetta. Segundo a comissão, houve um pequeno

182  "desvio de rota” no trabalho, porque num diálogo que se estabeleceu com os

183  integrantes da equipe da Diretoria de Organização Pedagógica (DOP), alguns

184  dos membros da comissão tiveram acesso a uma minuta que estava sendo

185  elaborada lá e que tinha relação com esta discussão, que é uma instrução

186  normativa voltada especialmente para a organização da grade curricular dos

187  PPCs, e a comissão acabou trabalhando neste documento, que não era de fato

188  o objetivo proposto aqui. A DOP está preocupada com a quantidade de

189  trabalho que está por vir e considerando também alguns prazos que estavam

190  previstos, com relação à tramitação dos PPCs daqueles cursos que vislumbram

191  aprovar e implementar o projeto já em 2014. Já se sabe que pelo menos vinte e

192  dois processos deverão tramitar na CGRAD neste ano. A conselheira Angela

193  Derlise Stübe fez um pequeno histórico de como foi constituída a comissão,

194  qual era sua atribuição e relatou os diálogos ocorridos para formalizar a

195  proposta. Citou dois aspectos que precisam ser observados: proposição de

196  novos cursos, que deve ser pautada no PDI e requer uma discussão mais

197  ampla da comunidade acadêmica; e a realidade de revisão dos PPCs

198  empreendida pelos cursos que sinalizaram alterações. Apresentou como

199  proposição de fluxos e prazos para curso novo: o colegiado/grupo/comissão

200  elabora a primeira versão do PPC, que será avaliada e aprovada pelo

201  Conselho de Campus. Após, encaminharia à DOP para análise técnica e

202  parecer, através de processo via protocolo. A DOP fará uma análise

203  pedagógica e da legislação específica da área, emitindo parecer no qual

204  ressalte o que é necessidade de alteração, e o que é sugestão de alteração,

205  tendo um prazo de trinta dias para isso. O PPC retorna ao colegiado para

206  análise, ajustes e posterior encaminhamento à Prograd, via protocolo, num

207  prazo de mais trinta dias. A Prograd emitirá um parecer técnico-pedagógico

208  sobre o PPC, por meio de suas três diretorias, e esse parecer subsidia os

209  trabalhos do relator da Câmara de Graduação; prazo de trinta dias. Após isso,

210  a Prograd encaminha o PPC para a CGRAD, que nomeia seu relator e de

211  posse dos pareceres anteriores, este emite seu relato, tendo como prazo dez

212  dias antes da reunião subsequente. Levantou a questão de que, normalmente,

213  o relator faz sugestões ao PPC, que volta ao colegiado, e a CGRAD não toma

214  ciência sobre o que está sendo implementado é efetivamente o sugerido pela

215  Câmara. Caso haja alterações pela CGRAD, o PPC retorna ao colegiado para

216  efetuar as alterações e/ou justificar as alterações não efetivadas, que volta à

217  CGRAD para emissão da resolução de aprovação do PPC. O colegiado teria

218  vinte dias para encaminhar este memorando. Após a aprovação, há trinta dias

219  para o colegiado compilar a versão e-MEC e enviar à Prograd para os

220  procedimentos necessários. Para a revisão dos PPCs dos cursos já existentes,

221  surgiu a sugestão de dar como prazo máximos aos colegiados encaminharem

222  as alterações nos PPCs até início de setembro deste ano. O encaminhamento

223  seria diretamente à DOP, via protocolo, para uma análise técnica e de

224  legislação educacional, num prazo de trinta dias. O PPC retorna ao colegiado

225  para os ajustes necessários, e posterior encaminhamento à Prograd, no

226  máximo em trinta dias. Parecer da Prograd, mais trinta dias, e encaminhamento

227  à CGRAD para relator. Foram levantados alguns problemas, que podem

228  prejudicar o andamento dos trabalhos. O Presidente considerou que talvez

229  alguns prazos possam ser diminuídos, e se ao tramitar na CGRAD, o relator

230  poderia dialogar diretamente com o colegiado, ao fazer o seu relato, e ao emitir

231  o seu parecer, ele já apresenta quais foram as sugestões acatadas e quais não

232  aceitas pelo colegiado, devidamente justificadas. O relato já seria aprovado e

233  se ganharia tempo com isso. O conselheiro José Oto Konzen lembrou que no

234  ano passado trabalhou-se numa questão emergencial, agora se está num

235  período em que se pretende fazer alterações em alguns PPCs, mas de forma

236  mais elaborada e consistente. Portanto, é preciso avaliar se os prazos

237  existentes em 2013 são suficientes para analisar o conjunto de propostas que

238  chegarão, e que dificilmente serão cumpridos até o edital do processo seletivo.

239  Ressaltou ainda, que existem vários cursos que tem edições em campi

240  diferentes, e que na sua versão inicial foram pensados para ter uma identidade

241  de curso. O conselheiro Edemar Rotta apresentou que sua preocupação maior

242  é com o processo seletivo, pois houve problemas sérios nos anos anteriores,

243  por conta da demora dos encaminhamos na Câmara de Graduação. Qualquer

244  alteração em cursos de graduação vigentes na UFFS neste momento, deveria

245  estar concluída até o mês de agosto, se não se torna impraticável pensar o

246  processo seletivo. Na sua opinião, seriam analisados apenas os cursos que

247  precisam fazer uma alteração mais detalhada em sua matriz. O conselheiro

248  Paulo Monteiro Nunes destacou que é preciso ter claro qual é a natureza das

249  mudanças que serão feitas agora. Não são mais emergenciais, mas sim uma

250  mudança profunda até na natureza de alguns cursos. Segundo ele, corre-se o

251  risco de fazer uma reforma provisória, que vai ter que ser revista no próximo

252  ano novamente. Em virtude da grande carga de trabalho que está por vir,

253  sugeriu se não se poderia pensar em disposições transitórias, para dar conta

254  disto neste momento. O conselheiro Clóvis Butzge, para complementar a fala

255  anterior, destacou que a Resolução nº 003/2013 - CONSUNI/CGRAD,

256  parágrafo terceiro, fala que as alterações nos PPCs respeitarão o intervalo

257  mínimo de integralização do PPC, reforçando a tese de que é preciso proceder

258  de forma madura. O Presidente afirmou que, mesmo que sejam estabelecidos

259  prazos exequíveis, o que preocupa é que todos os processos para revisão

260  chegarão nos último minuto do último dia de prazo, tendo trinta dias para

261  revisar trinta PPCs, o que submeterá a equipe da Prograd e os próprios

262  colegiados, a uma carga de trabalho exagerada. Apontou ainda que, apesar de

263  alguns cursos terem feito reformulações, ainda aparecem incongruências

264  importantes, percebidas pelas comissões de avaliação do MEC. Sugeriu que se

265  fizesse a revisão de PPCs tendo por base os relatório de avaliação dos cursos

266  que já ocorreram, para não cometer os mesmos erros. A pedagoga Dariane

267  Carlesso destacou que, com relação ao fluxo apresentado pela comissão, foi

268  sinalizado que um processo novo deva ser aprovado no Conselho de Campus

269  e via protocolo fosse encaminhado à DOP. Entende a preocupação do registro,

270  mas pela experiência até então, o interessante seria que o diálogo da DOP

271  com a coordenação de curso se desse em arquivos .odt. Pensando na

272  economia de papel e na praticidade de diálogo do colegiado com a DOP,

273  sugeriu manter a sistemática de que eles viessem via memorando, por e-mail.

274  Falou ainda que, por mais que os projetos sejam aprovados na forma de ad

275  referendum, existe todo um trabalho anterior de revisão que a DOP é

276  responsável, e que exige tempo. O prof. João Alfredo Braida declarou, com o

277  fluxo desenhado aqui, que se aprovado, a Câmara terá que trabalhar com ele e

278  comunicar a toda a comunidade acadêmica a respeito. A outra opção seria dar

279  tratamento diferenciado, através de disposições transitórias, para as revisões

280  que estão previstas no ano de 2013, mas ainda assim talvez alguns processos

281  fiquem de fora. Poderia ser antecipado o prazo, inicialmente previsto para final

282  de setembro, para início de agosto, para garantir isso, não criando falsas

283  expectativas na comunidade acadêmica. O conselheiro Edemar Rotta insistiu

284  em dois procedimentos: cursos novos não há exequibilidade para 2014; dos

285  PPCs que implicam alterações mais significativas, deveria-se estabelecer o

286  final do mês de julho para entrada na Prograd, após análise e identificados

287  aqueles que possuem uma alteração mais profunda, vão para CGRAD para

288  serem apreciados. Aqueles que são apenas adequações são aprovados ad

289  referendum, para permitir que ainda em setembro se esteja analisando as

290  vagas para o processo seletivo. O conselheiro Clóvis Butzge disse que em

291  Realeza estão trabalhando com o prazo enviado pela DOP, que era 30 de

292  setembro, e que terá que ser revisto. Sugeriu discutir nos campi quais são os

293  cursos que precisam fazer essa reformulação para 2014. O conselheiro Thiago

294  Ingrassia Pereira comunicou que, pelo que tem acompanhado no Campus

295  Erechim, há movimentações nos diversos colegiados para revisão dos PPCs.

296  Concordou com o conselheiro Edemar Rotta no que diz respeito a não

297  prejudicar o processo seletivo e sua divulgação, a partir de outubro. O

298  conselheiro Juliano Caram destacou que, no Campus Chapecó, alguns cursos

299  estão em conversas iniciais sobre a reformulação, porém nada efetivo ainda.

300  Eles tem a expectativa de que em 2014 essa mudança já seja implementada,

301  mas não tem noção destes prazos. Alertou do perigo destas reformulações não

302  serem feitas neste momento de uma forma conectada, porque a UFFS tem um

303  número reduzido de professores e se cada curso for pensado de forma isolada,

304  surgirão problemas lá na frente. Seria mais prudente que a CGRAD tomasse

305  uma posição de dizer quais são os prazos e fluxos, e que é impossível fazer

306  qualquer reformulação agora. Não é muito favorável a disposições transitórias

307  e sugere que se faça a proposta desses fluxos e prazos, e que se leve para

308  conhecimento das coordenações acadêmicas. A conselheira Maria Lúcia

309  Marocco Maraschin lembrou que a UFFS é uma universidade em implantação,

310  com cursos não concluídos e este é um ponto de partida, a prudência seria a

311  melhor alternativa neste momento. Quem passou pelo processo de avaliação,

312  já tem um parâmetro e olhar externo. Sugeriu que não fossem feitas alterações

313  profundas na matriz sem ter tido avaliação externa. O Presidente levantou a

314  questão de que quando um projeto tramita na CGRAD, deveria ser emitido

315  relato a partir da política de graduação da universidade, o que possibilitaria que

316  todos os cursos representassem de fato o projeto da universidade. Mas isso

317  ainda não existe e os cursos próximos sequer dialogam entre si e é preciso ter

318  projetos iguais de cursos, respeitando as particularidades de cada campus.

319  Antes de realizar qualquer revisão, é preciso ter definida a política de

320  graduação, finalizar na sequência a discussão do Regulamento da Graduação,

321  para aí sim começar um processo efetivo de revisão dos PPCs. Destacou que

322  a Prograd tem o papel de manter diálogo com os cursos, mostrando o que

323  significam estes prazos, e desfazer a impressão de que se forem

324  encaminhados trinta projetos de PPCs até 30 de setembro, isso é possível.

325  Antecipar o prazo agora vai causar transtorno, e mesmo assim talvez nem

326  todas as revisões sejam aprovadas. Também falou da qualidade dos projetos

327  que apresentados, o que tem causado um retrabalho muito grande na DOP,

328  pois alguns docentes insistem em não seguir as regras básicas. Mesmo no ad

329  referendum, não será possível dar conta se os projetos não estiverem dentro

330  das normas mínimas exigidas. Como encaminhamento, foi sugerido antecipar o

331  prazo máximo, de setembro para 30 de julho, já prevendo que o máximo será o

332  único prazo. A partir desta mudança do prazo, fazer um trabalho com as

333  coordenações acadêmicas e de cursos, explicando da necessidade de que,

334  mesmo com esse prazo, é preciso que os projetos venham minimamente

335  dentro das normas, mas que sua tramitação seja mais rápida, e mesmo assim

336  corre-se o risco de não ter solução para todos os casos ainda neste ano. Que

337  os colegiados avaliem a possibilidade de tramitar as revisões de PPCs no ano

338  que vem. Sobre o prazo previsto para tramitação dos PPCs e a proposta da

339  comissão, aprofundar a discussão e quem sabe aprovar na próxima sessão.

340  Feitas as observações de hoje, a comissão pode colocar isso em forma de

341  resolução e apresenta já com seu relato final, para votação e deliberação. O

342  conselheiro José Oto Konzen concordou com o encaminhamento e comentou

343  ainda que, até o ano passado, não foram feitas alterações no corpo do texto

344  dos PPCs, no que diz respeito ao histórico institucional, justificativa de criação

345  do curso, entre outras, e estes tópicos precisam ser atualizados. O Presidente

346  lembrou que está, dentro do Consuni, um processo de análise final do PDI, e

347  estes textos tem que refletir o PDI. Talvez esse seja um documento que possa

348  ser utilizado na construção destes textos, criando-se uma equipe para realizar

349  o trabalho. A pedagoga Dariane Carlesso comentou a necessidade de um

350  diálogo da comissão com a DOP, para ajustar os prazos e fluxos. O Presidente

351  enfatizou que, com relação às informações necessárias para o processo

352  seletivo e da necessidade de fazer uma revisão das vagas ofertadas, este é um

353  debate que está muito vinculado à questão dos PPCs, mas que deveria ser

354  feito de imediato. Finalizado o processo seletivo 2013, a Prograd tem

355  condições de fazer um relatório e imediatamente começar um debate sobre a

356  oferta dos cursos, da forma de oferta (quantidade de turmas e vagas). Todos

357  aprovaram o encaminhamento. O Presidente ainda levantou a questão dos dois

358  PPCs de Licenciatura em Interdisciplinar no Campo - Campus Erechim e

359  Laranjeiras do Sul, que precisam ser aprovados e que estão em fase final de

360  análise pela DOP. Ficou definido que, assim que os projetos estiverem prontos,

361  a Presidência indicará os conselheiros relatores, que se possível, deverão

362  apresentar os seus relatos na próxima sessão. 3) Aprovação do Calendário

363  de Reuniões 2013: Foi encaminhada a sugestão de calendário de reuniões a

364  todos os conselheiros e o mesmo foi aprovado por unanimidade, sendo em

365  seguida publicada resolução. 5) Revisão da distribuição de vagas docentes:

366  O Presidente apresentou a solicitação recebida do curso de Letras - Campus

367  Chapecó (ANEXO I), que considera que a demanda do curso não foi atendida e

368  solicita uma revisão na distribuição das vagas docentes. A presente solicitação

369  foi encaminhada ao Consuni, que encaminhou à Câmara de Administração e

370  esta, à CGRAD. Após discussões a respeito, ficou acordado que será

371  solicitado ao curso de Letras que se manifeste a respeito das razões para tal

372  pedido, para deliberar qual encaminhamento a ser dado. Todos concordaram

373  com este encaminhamento. O Conselheiro Thiago Ingrassia Pereira lembrou

374  que foi enviado e-mails aos demais conselheiros, acolhendo sugestões para o

375  seu relato do Processo nº 23205.000894/2013-13 - Regimento Interno das

376  Comissões de Acompanhamento e Avaliação dos Programas de Assistência

377  Estudantil da UFFS. Não havendo mais assuntos a serem tratados, o prof.

378  João Alfredo Braida agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião às

379  doze horas e sete minutos, na qual eu, Debora Cristina Costa, Técnica em

380  Assuntos Educacionais da Pró-Reitoria de Graduação, lavrei a presente Ata,

381  que após aprovada, será devidamente assinada por mim e pelo Presidente.

382  Chapecó 22 de maio de 2013.

Data do ato: Chapecó-SC, 22 de maio de 2013.
Data de publicação: 02 de maio de 2017.

João Alfredo Braida
Presidente da Câmara de Graduação

Documento Histórico

ATA Nº 4/CGRAD/UFFS/2013