ATA Nº 3/CONSCLS/UFFS/2011

ATA DA 3ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 2011 DO CONSELHO DO CAMPUS LARANJEIRAS DO SUL

Aos vinte e sete dias do mês de setembro de dois mil e onze, às dezenove horas e sete minutos, no auditório do Campus Laranjeiras do Sul, da Universidade Federal da Fronteira Sul, reuniram-se para a Terceira Sessão Ordinária do Conselho de Campus, Paulo Henrique Mayer, Alexandre Manoel dos Santos, Betina Muelbert, Carlos Augusto Fernandes Dagnone, Cátia Tavares dos Passos, Elemar do Nascimento Cezimbra, Gilmar Franzener, Henrique von Hertwig Bittencourt, Ivandro Gomes de Amorim, Joaquim Gonçalves da Costa, Josimeire Aparecida Leandrini, Leandro Antonio da Luz, Leide Graciela Blanco, Lisandro Tomas da Silva Bonome, Lucimara Lemiechek Spassin, Maude Regina de Borba, Pedro Ivan Christoffoli, Thiago Bergler Bitencourt e Wanderson Gonçalves Wanzeller. Justificaram ausência: Bruno Fernandes de Oliveira, Mariano Luis Sanchez Mariano Luiz Sanchez por lecionar aula de Fundamentos da Crítica Social para Licenciatura em Educação do Campo e João Costa de Oliveira. Não compareceu Eugênio Milton Bittencourt. O presidente do conselho, Paulo Henrique Mayer cumprimentou a todos e deu início à ordem do dia. 1. Posse de titular: Henrique von Hertwig Bittencourt tomou posse como titular mediante à renúncia de Antonio Maria da Silva Carpes. 2. Projeto político institucional do campus: – Paulo comentou a proposta do curso de matemática e relatório de Edemar Rotta para criação do curso no campus sede, a necessidade de discutir e planejar o projeto político pedagógico para o campus. Criação de novos cursos de graduação, de pós graduação e considerar implicações como contratações de professores e técnicos-administrativos e importância de mudança da realidade da região. Paulo informou ao questionamento de Carlos sobre a necessidade do CONSUNI autorizar a criação do curso e posterior comissão para implantação, com ementa e estruturas. A necessidade incluir o campus na comissão e considerar que pode ter muito custo para apenas um curso, o planejamento global pode ser mais vantajoso. Carlos sugeriu envolver cursos de ciências, matemática e física. Wanderson defendeu que sejam diferentes das ciências existentes no campus Realeza. Carlos informou a deficiência apresentada pelos alunos nas disciplinas de cálculos nas engenharias. Wanderson sugeriu a participação dos professores na criação dos cursos para favorecer a habilidade de lecionar matemática e física dos educadores. Joaquim informou que foi aprovado na câmara de graduação o indicativo de criação da comissão de estudo para implantação do curso de matemática com 45 vagas no campus sede para o próximo processo seletivo. Alexandre solicitou verificar com o MEC qual a definição por multicampi e campus avançado interpretado para a nossa realidade, pois a criação de curso no campus sede o CONSUNI pode aprovar e nos campi tem que ser pelo MEC. Paulo considera justo questionar e lembrou que o Reitor é orientado por Procurador Jurídico. Alexandre Manoel solicitou a definição do MEC entre multicampi e campus avançado. Paulo considerou relevante questionar sobre esta definição. Elemar indicou projetarmos o campus para os próximos dez anos e pra isto, consultar a rede pública de ensino médio, estudar as deficiências, demandas para pós-graduações, diversificar as áreas do conhecimento, formações para professores da educação básica. Informou que no Paraná as universidades estaduais e IFET's possuem interação, estabelecer redes e estratégias para a UFFS. Salientou a tendências de cursos integrais das secretarias de educação. Lembrou que haverá eleições nas universidades estaduais em breve e podemos solicitar propostas de parcerias, e considerou importante a integração e definir o que é possível concretizar ou não. Sugeriu a definição de professores para ampliar, estudar e desenvolver as opções. Exemplifica a UNILA e o IFET em Capanema que terão estrangeiros, e podemos ter intercâmbios na América Latina, parcerias com diversas opções. Paulo exemplificou o Projeto de alternância proposto pelo Joaquim, que seguiu após o estudo e garantiu a inclusão no planejamento. Lembrou que o CONDETEC é estratégico e podemos incluí-lo mais, propor e montar comissões, discutir, realizar seminários, o que for necessário. Cátia comentou sobre a influência das férias no andamento dos cursos, seguir duas linhas: as demandas e mudança estrutural do estado. Exemplificou que no estado de São Paulo os professores fazem prova para conseguir progressão salarial. Com progressão salarial aumenta interesse. Iniciar na região e expandir para o estado. Paulo propôs criar comissão para estudar o assunto. Inicialmente integram Elemar e Betina. Joaquim sugeriu convidar por e-mail os que não fazem parte do conselho. Alexandre Manoel questionou a dependência que os campi tem perante a sede e considera ruim sendo da maneira informada. Paulo informou o respaldo legal e o estatuto da UFFS. A lei não permite o CONSUNI autorizar a criação de cursos nos campi. Joaquim considerou uma oportunidade a criação do curso de matemática e sugeriu planejar o papel do campus no futuro. Josimeire questionou sobre o plano pedagógico do campus, e sugeriu considerar e resgatar o documento da COEPE, definir quando e onde ir e depois como será o campus. Paulo questionou a existência do PPI e sugeriu incluir os documentos que originaram a criação, definir com clareza política das necessidades, recursos e projetos, com defesa organizada. Exemplificou Campus Cerro Largo que solicitou o curso de medicina e não fundamentou a necessidade. Os empresários consideram que os cursos da UFFS podem não dar lucro, mas são milhões que estão circulando no comércio na construção e salários. Paulo questionou como mudar o IDH da região. Lembrou que não foi solicitado artistas para o campus. Exemplificou a Prefeitura ter músicos e poderíamos ter. Possibilidade de tirar de outras áreas e incluir músicos na demanda de técnicos-administrativos. Foi solicitado o que estava visível e podemos ser cobrados disto. Ressaltou a importância de discutir com os coordenadores de cursos e professores. A povo regional necessita de artes. Elemar sugeriu atividades esportivas e Cuba poderia trazer profissionais para capacitar aqui. Cátia informou que a Eletrosul possui edital de apoio a cultura, que devemos ter estrutura e justificar a aquisição de equipamentos. Alexandre Manoel lembrou a necessidade de ter projetos de cultura inicialmente. Paulo concordou em construir documentos que orientem, justifiquem e fundamentem teoricamente a necessidade. Paulo informou que o curso de Licenciatura em Educação do Campo podem receber e aplicar estes projetos. 3. Ausência de servidores em reuniões convocadas: Paulo comentou as reuniões esvaziadas, situação que reitoria estava aqui representada e tivemos apenas nove professores presentes, como não havia convocação estavam nas salas, mesmo com a presença do reitor. Na posse do conselho comunitário o intuito era a presença de todos do campus. Será o diferencial no campus. Trazer a reitoria necessita agenda, movimentação, ele estando aqui nos valoriza. Considerar que são oito horas entre ida e volta. Desgasta a direção e dirigentes. Alguns docentes não responderam ainda sobre a última convocação, pode ser considerado como barbárie onde pode fazer o que quer e não ser punido. Pode ser avaliado no estágio probatório mas não considera que deva ter. Uma justificativa foi não ter lugar na sala, mas tinha sim. A videoconferência dos Órgãos de Base, foi vergonhoso, aqui tinha pouca gente e na tela ficou feio. É fácil criticar, mas deve sugerir o que fazer também. Deve haver liberdades sim, mas somos público e servidores para com a sociedade. Devemos ter uma cultura de participação, chegar no horário, cumprir, há quem não gosta da reunião, mas ter obrigação de ir a toda reunião convocada. Alexandre Manoel considerou muito forte o termo barbárie, no sentido de obrigação de estar presente. Entende que é importante prestigiar a Diretoria do Campus com a presença do professor, quando numa visita do Reitor. Salientou que o professor não deve obediência cega à Convocação, mas que o Professor deve cumprir a Lei do Servidor Público Federal Docente, na qual prevê situações de ausência justificada. Que o Diretor deve qualificar o evento, de modo que não é qualquer evento em que se aplica uma convocação. Disse ainda que a justificativa de um professor é digna de fé, pois não há má fé na ausência. Não acreditou que alguém esteja usando isto para provocar o caos. E acreditar na justificativa. Alexandre Manoel, às vinte horas e dezoito minutos justificou enxaqueca e retirou-se da reunião. Elemar disse que deve-se convocar. Se não houver disciplina não se vai a lugar nenhum. Com direito a não desrespeitar, ter o principio de não ir e justificar, sem unidade de coletividade na organização, não progride. Amanhã ou depois, será a lógica do pequeno burguês de fazer o que quer. Não justifica, é liberalismo, se criar esta cultura será difícil mudar depois. Como começamos temos que refletir para não cair no modo geral e ser diferente da visão de serviço público. Sermos mais observados, a região não tem anonimato, esta mais visível. Tem-se muita expectativa de certo modo, espera-se muito da UFFS. Esforçar para cumprir, debater e discutir o que fazer. Betina informou que não usa convocação, mas porque entende que não diz a qualidade, o que faz diferença é o comprometimento. Acha interessante ter convocação e registrar as justificativas. Wanderson explicou que é a favor da convocação, existe amparo legal, e os servidores representarem a sociedade. No evento de posse o Reitor falou sobre a sede e não direcionou para o nosso campus, acabam não prestando atenção, exemplificou que havia quem estava com o notebook lendo e enviando e-mail. Recebeu cobranças de duas pessoas de sua sala pela convocação feita para a reunião que tratou dos laboratórios. Acreditou que ainda falta maturidade da importância que cada um possui. Carlos questionou sobre quem não atende a convocação. Paulo respondeu que deve ser justificado, tem prazo até uma semana. Lisandro justificou que não leu o e-mail de convocação, acabou sabendo no momento e não quer dizer que não esteve interessado. Acredita que todos possuem justificativa. Paulo afirmou que não há necessidade de regras rígidas mas não aceita ter quem nunca compareça, saia antes ou não participe. Lisandro sugeriu que reserve horário semanal sem aula para reuniões. Cátia defendeu que tenha convocações para eventos relevantes e justificativas entregues antes do evento para que os demais saibam quem não estará presente. Considera as sessões do Conselho do Campus ter convocação. Paulo acredita não ter necessidade de convocação para o Conselho de Campus, pois já estão definidas as datas. Thiago afirma que alguns convites não são atrativos por não conter pauta, outras atividades mais importantes deixam de ser feitas e as reuniões de cada colegiado fixas para organizar. Paulo informou que somos auditados e casos não justificados podem ser responsabilizados. Exemplificou com caso de cursos com horários diferentes do mapa de aula que teve de ser esclarecido. Josimeire ratificou que as reuniões sem pauta não atraem, a importância de estar presente e participar é comportamento de cada um e a existência de muita demanda de reuniões. Pedro afirmou que a natureza docente é diferente e necessita desta cobrança. Não há horário rígido, cumprir regra é complicado, como estabelecer estar presente e não participar. Construir uma forma alternativa de atrair a participação. Pode haver excesso de agendamento para colegiado e acaba tendo compromisso diário. Informar no corpo do e-mail e não no anexo é uma forma para se ganhar tempo e reduzir o volume do e-mail. Paulo solicitou agilidade, tendo em vista ser vinte horas e cinquenta minutos. Wanderson realizou a leitura da convocação da reunião sobre os laboratórios com a respectiva pauta. Paulo considerou importante convocar e justificar antes da reunião. Josimeire solicitou uma orientação para quem justifica, atentar para o ético e ser plausível, em forma de e-mail ou impresso. Cátia indicou pautar na reunião as justificativas de ausência. Paulo afirmou não ter necessidade de burocratizar, mas informar com e-mail. 4. Setor de Laboratórios: Wanderson apresentou a portaria 668/GR/UFFS/2011 que cria a divisão de laboratório, a nova estrutura do funcionamento e informou que está no site institucional. 5. Reorganização do Conselho do Campus: Paulo explanou sobre a eleição dos titulares e suplentes, e acredita que pode haver autonomia para definir quem será o suplente fixo de cada titular. Thiago disse que todos sabem as datas das reuniões, pois foi informado anteriormente. Funciona melhor com fixos mas já foi defendido na eleição. Wanderson defendeu não funcionar melhor. Antônio defendeu cada titular ter suplente. Lisandro informou que o primeiro suplente sempre será o titular. Henrique afirmou que sabem a agenda e não ter problema em ter outro suplente. Cátia defendeu que o processo foi democrático e deve ser respeitado a eleição. Paulo disse não ser responsabilidade do diretor ou do secretário articular os suplentes. Cada titular providenciar a suplência. Exemplificou o CONSUNI onde o membro nato não indica suplente e é responsável por sugerir pautas. Defendeu que todos os membros do Conselho do Campus possam sugerir pautas. Sugeriu identificar na lista de presença identificar quem será o suplente de qual titular. Cátia informou que não foi estabelecido regras e sugeriu que em até dois dias antes da reunião seja informado o suplente do titular. Fábio sugeriu seguir o modelo usado nas câmaras de vereadores que o titular não é substituído nas sessões e somente na renúncia do titular ou em afastamentos e licenças por um determinado período. 6. Informes gerais Gilmar informou que será apresentado na próxima reunião a minuta para o regimento do Conselho de Campus. Solicitou inclusão na pauta da próxima reunião. Paulo informou que há duzentas e vinte vagas de técnico-administrativos e cem vagas para professores para a universidade. No dia cinco de outubro serão definidas as vagas. Solicitou aos coordenadores de cursos para atentarem para todos os classificados no concurso anterior que ainda não foram nomeados. Se há em outros campi nas grandes áreas, verificar os currículos dos nomeados para orientar, se possível evitar abrir vaga no concurso, rearranjar os docentes que possam atender mais cursos, possibilidade de negociar redistribuição. Exemplificou a Adriana que pode vir para o campus porque não havia necessidade no campus sede. Josimeire alertou para atentar o que é redistribuição. Paulo informou sobre a audiência pública solicitada pelos movimentos sociais com a reitoria, que será no Iguaçu Tênis Clube no dia dezesseis de dezembro, salientou a importância a participação de todos, além do que a COEPE já aponta. Informou que os ordenadores de diárias e passagens será o diretor, coordenador acadêmico e administrativo. O sistema eletrônico está sendo implantado, todas as universidades federais implantarão. Betina questionou se o campus terá diárias para os docentes que não participaram de congressos, uma vez que a PROPEG não possui mais cota. Paulo respondeu que não haverá e deverá ser reduzido, que não tem ordem de prioridade, e que houve corte diárias. Exemplificou o caso da Maude com a Tractebel. Betina questionou sobre o direito de cada docente poder participar de um congresso por ano. Paulo disse ter um problema sério quando criaram conselho grandes, o CONSUNI tem cinquenta e dois membros, as câmaras temáticas possuem dezesseis, são usuários de diárias e torna a demanda grande. Permitir diárias para os congressos é não permitir que as câmaras não utilizem. Exemplificou a viagem ao México, onde não utilizou diárias e seria desigual receber enquanto os outros não recebem, não se fazer pressão política, ter que dizer não e pode ser autorizado caso mostrem que se pode usar diárias sem prejudicar os administrativos. Definir quais as formas dos congressos e distribuição, os técnico-administrativos e alunos tem direito a ajuda de custos. Administrar significa ter que cortar gastos. Sem diárias os conselhos não funcionam. Prontificou a apresentar uma planilha com o já usado e o restante do orçamento na próxima reunião. Cátia questionou se o deslocamento de servidores sem diárias é ilegal. Paulo afirmou que sim e para cada deslocamento tem direito, o conselho se usar e não produzir nada pode resultar em desperdício, ter cuidado para não multiplicar diária, porque gerar demanda é legal, mas pode ser questionável. Nem tudo consta na previsão e deve haver cortes, sendo injusto às vezes. Thiago considerou que há diferenças entre mestres e doutores, se for recurso do campus e não da PROPEG, deverá ter divisão entre alunos, técnico-administrativos e docentes. Cátia indagou de onde vem estes recursos. Paulo respondeu que as verbas saem de editais e do orçamento da universidade, exemplificou o edital de auxílio alimentação que foi de vinte mil para toda a universidade, e já esgotou. Wanderson questionou o docente doutor participar de grupo de trabalho e ter direito a duas diárias e meia para participar de dois eventos. Paulo disse que tem que respeitar o que está previsto, que a forma de prever e solicitar diárias e passagens é fazer uma consulta a todos os servidores no início de cada semestre, e fazer uma previsão orçamentária que deve ser cumprida. Paulo falou que nos sete primeiros meses não havia recursos tanto para seus deslocamento quanto para o Elemar também. Wanderson disse que o problema de toda a instituição em se arrumar administrativamente, já que o CONSUNI inflado demanda muito. Paulo considerou que a administração centralizada causa o uso de diárias, seis comissões multiplicado por quatro campi geram vinte e quatro diárias. Betina comentou que as diárias do campus não são para eventos e as da PROPEG para os doutores que estão em grupo de trabalho. Paulo informou que o campus receberá um novo veículo oficial e este será para uso da engenharia e extensão universitária e há uma dificuldade em atender a demanda com os veículos. Wanderson comentou que a reitoria convoca e acaba não se preocupando com o restante dos custos. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou a reunião às vinte e duas horas. Eu, Fábio Canapini, secretário ad hoc, lavrei esta ata que após aprovada será assinada por mim e pelo presidente.
Fábio Canapini __________________________________________________________________
Paulo Henrique Mayer ____________________________________________________________

Data do ato: Laranjeiras do Sul-PR, 27 de setembro de 2011.
Data de publicação: 11 de dezembro de 2017.

Janete Stoffel
Presidente do Conselho de Campus Laranjeiras do Sul

Documento Histórico

ATA Nº 3/CONSCLS/UFFS/2011