Pronunciamentos emocionados marcaram solenidade de apresentação da UFFS

Publicado em: 15 de março de 2010 07h03min / Atualizado em: 17 de março de 2017 10h03min

Chapecó – Clima de emoção marcou a solenidade de apresentação dos nomes que compõem a Reitoria da Universidade Federal da Fronteira Sul. O Auditório Agostinho Duarte do Centro de Cultura e Eventos, em Chapecó, esteve repleto na noite do dia 11 de março para ouvir os pronunciamentos de autoridades e dirigentes educacionais que compuseram a mesa de apresentação.

Um dos momentos mais emblemáticos desse início de atividades da UFFS foi a posse simbólica de um servidor e um professor, além da matrícula simbólica de um aluno, que representaram os segmentos de acadêmicos, técnicos administrativos e docentes. Camila Pelegrini foi escolhida para receber, das mãos da pró-reitora de Graduação da UFFS, Solange Maria Alves, certificado de matrícula no curso de Licenciatura em Sociologia no período diurno. Para a acedêmica, a escolha por uma universidade federal passou pela expectativa de melhores condições de aprendizagem que irão refletir mais tarde na disputa por uma oportunidade no mercado de trabalho. “Os alunos devem dar o retorno demonstrando interesse pelas aulas. O objetivo não deve ser apenas o diploma, mas também uma formação mais abrangente de cidadão”.

O primeiro a falar foi o reitor da UFFS, Dilvo Ristoff, que em seu pronunciamento ressaltou que a nova instituição tem o propósito de colaborar, em sua área de atuação, com a democratização do acesso ao ensino superior no Brasil. Logo após, citou alguns dados correspondentes ao perfil dos recém matriculados, destacando que 91% são oriundos da escola pública e que em 87% dos casos o aluno pertence à primeira geração da família a frequentar uma universidade. “Este perfil dos estudantes da UFFS demonstra que a nova universidade é primeira universidade federal a um só tempo pública e popular. Agora nossa tarefa é torna-la uma instituição de qualidade e um importante motor do desenvolvimento regional”, salientou.

Já o representante do MEC, Marco Aurélio de Brito, foi detentor de boas notícias. O técnico anunciou a liberação, pelo Ministério do Planejamento, de mais 123 vagas de docentes e 125 para o cargo de técnicos administrativos. Quando usou da palavra, o deputado federal Cláudio Vignatti (PT/SC), autor do projeto de lei que institui a UFFS, fez questão de salientar que a criação de uma instituição federal de ensino superior vai comtemplar uma região historicamente desasistida pelo governo federal no que diz respeito ao acesso ao ensino público superior e que detém uma das maiores taxas de êxodo rural do Sul do país. Para o congressista, “é preciso qualificar os jovens para que não acabem migrando para os grandes centros urbanos e assim permaneçam nas suas cidades de origem.”