UFSC participa de definições sobre nova universidade

Publicado em: 10 de agosto de 2009 11h08min / Atualizado em: 16 de março de 2017 14h03min

O vice-reitor da UFSC, Carlos Alberto Justo da Silva, e o professor Dilvo Ristoff, que preside a comissão de implantação da Universidade Federal da Fronteira Sul, assinaram ontem (09/09) na cidade de Laranjeiras do Sul, no Paraná, o convênio que permite a utilização provisória das instalações da Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro), com sede em Guarapuava, pela UFFS, a partir de 2010.

O documento foi subscrito pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFFS, Unicentro e prefeitura de Laranjeiras do Sul, onde a Universidade da Fronteira Sul instalará um de seus campi no próximo ano. Hoje, dia 10, os professores Dilvo e Carlos Alberto assinarão a escritura do terreno onde serão construídas as instalações definitivas da UFFS em Realeza, também no Paraná.

A UFSC é tutora da Universidade Federal da Fronteira Sul, que terá sede em Chapecó e mais quatro campi nas cidades de Erechim e Cerro Largo, no Rio Grande do Sul, Laranjeiras do Sul e Realeza, no Paraná. A nova instituição federal de ensino superior beneficiará cerca de 3,7 milhões de habitantes da meso-região da grande fronteira do Mercosul, que compreende o norte do Rio Grande do Sul, o oeste de Santa Catarina e o sudoeste do Paraná.

Serão criados 30 cursos para atender a cerca de 10 mil estudantes de graduação, mestrado e doutorado. Os focos serão as áreas de tecnologia, agricultura familiar, licenciatura e saúde popular. Para o custeio e o pagamento de salários dos 500 professores e 400 técnicos administrativos, o Ministério da Educação estima um gasto anual de R$ 194,5 milhões. Os investimentos previstos até a conclusão do processo, em 2012, chegam a R$ 306 milhões.

O processo seletivo para a entrada dos primeiros 2.160 estudantes será realizado em março de 2010, em duas partes: pelo resultado da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pelo conjunto das “ações afirmativas”, contemplando alunos de escolas públicas e que moram nas regiões de abrangência da instituição.

Fonte: Agecom
Por Paulo Clóvis Schmitz /Jornalista na Agecom