PROEC apresenta Política de Extensão nos cinco campi

Publicado em: 19 de outubro de 2011 08h10min / Atualizado em: 22 de março de 2017 09h03min

Uma equipe da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, conjuntamente com a Pró-Reitoria de Administração, esteve durante os meses de setembro e outubro nos cinco campi da instituição para   apresentação e discussão da minuta da Política de Extensão da UFFS e discussão inicial sobre a Política de Cultura com toda a comunidade universitária.

As visitas iniciaram no dia 12 de setembro no Campus Erechim. Nos dias 28 e 29 foi a vez dos campi de Realeza e Laranjeiras do Sul receberem a equipe. Em outubro, os encontros prosseguiram nos campi de Cerro Largo, no dia 4, e em Chapecó no dia 13. A seguir, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Geraldo Ceni Coelho, faz um apanhado dos assuntos tratados durante as visitas e uma abordagem sobre as iniciativas da Extensão no âmbito da UFFS.

Quais foram os assuntos os tratados nestes encontros?

Geraldo Coelho – Principalmente informações gerais sobre discussões relacionadas à política nacional de extensão, projetos e editais. Na sequência ocorreram as apresentações e discussões da Minuta da Política de Extensão, coordenada pela diretora de Extensão da UFFS, Monica Hass. A partir disso, cada campi tem o prazo de 15 dias para enviar a sua versão final da Minuta, que será sistematizada numa versão final pelo Comitê Assessor de Extensão e Cultura e encaminhada até o final do mês de outubro para a apreciação da Câmara de Extensão e Cultura. Ainda durante as visitas iniciaram-se as discussões sobre a Política de Cultura da UFFS, orientadas pelo coordenador de Cultura da PROEC, Claiton Márcio da Silva. Ao final, orientações e trâmites dos projetos de extensão que envolvem orçamento, por parte do pró-reitor  de Extensão e Cultura e dos técnicos da PROEC e da PROAD.

No que consiste a política de extensão da UFFS? Quais os seus pontos principais?

Geraldo Coelho - A Política de Extensão da UFFS visa garantir a Extensão Universitária como um processo educativo, cultural e científico que, articulado ao Ensino e à Pesquisa de forma indissociável, promova uma relação transformadora entre a universidade e a sociedade, fomentando o diálogo de saberes, a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na construção da universidade. Objetiva ainda o desenvolvimento de programas e projetos comprometidos com a inclusão social e com a produção e a disseminação do conhecimento para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e para a formação do profissional cidadão. Os seus pontos principais consistem, em primeiro lugar, na articulação entre as diretrizes nacionais da extensão com as demandas voltadas para o desenvolvimento regional levantadas na  Conferência sobre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão (COEPE) e a implementação de políticas públicas no contexto de abrangência da UFFS. E em segundo lugar, na operacionalização das atividades de extensão da Universidade.

De que forma a adoção desta política vai influenciar a área de extensão da Universidade daqui para frente?

Geraldo Coelho - Neste momento estamos retomando e aprofundando a discussão sobre a Política de Extensão que iniciou durante a COEPE e que tem orientado as políticas adotadas até o momento pela PROEC, por meio dos seus editais de projetos e demais ações de extensão. Consideramos este momento muito importante, pois ouvindo o coletivo dos professores, técnicos e discentes da Universidade sobre a política adotada, poderemos qualificar o processo que envolve a realização das atividades de extensão por parte da PROEC e institucionalizar esta política nos fóruns decisórios da Universidade, como a Câmara de Extensão e Cultura e o Consuni. Ressaltamos ainda, que a segunda etapa desta discussão, vai envolver a regulamentação\estrutura organizacional da extensão da UFFS, que será realizada no primeiro semestre de 2012.

Como a Pró-Reitoria avalia a extensão universitária da UFFS até agora?  Os projetos em andamento vem dando boa resposta aos objetivos da Extensão?

Geraldo Coelho - Há um crescimento na consistência dos projetos e programas, ao mesmo tempo estamos aprimorando os processos operacionais de apoio e institucionalização de projetos e programas na UFFS através da PROEC. Um indicativo importante é que estamos conseguindo captar recursos adicionais, especialmente do Governo Federal, para projetos e programas de extensão da UFFS. É sinal que estamos obtendo reconhecimento da comunidade acadêmica e universitária nacional.

Na sua opinião, qual a importância das atividades de extensão na estratégia de inserção da UFFS nas comunidades onde atua?

Geraldo Coelho - As atividades de extensão são fundamentais para a divulgação da Universidade, e para o reconhecimento por parte da comunidade do papel que a Universidade pode exercer. Isto vai consolidando o nome da instituição e fortalecendo sua credibilidade. Esperamos que nossos estudantes, atuais e futuros,  vejam na extensão oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional cada vez mais amplos.