UFFS aprova Regulamento Geral do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afrobrasileiros e Indígenas

Publicado em: 10 de junho de 2016 09h06min / Atualizado em: 10 de janeiro de 2017 17h01min

Recentemente, a Câmara de Graduação e Assuntos Estudantis (CGAE) do Conselho Universitário da UFFS publicou a Resolução Nº 4/2016, a qual aprova o Regulamento Geral do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afrobrasileiros e Indígenas (NEABI). O Núcleo tem como finalidade dinamizar a produção de conhecimentos e a realização de ações que contribuam para a superação de discriminação étnico-racial, por meio da valorização das identidades e culturas negras, africanas, afrodescendentes e indígenas no Brasil.

A resolução atende a legislação que propõe e regula a inserção destes temas no âmbito das instituições de ensino brasileiras, mais especificamente a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, e a Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008.

O NEABI será composto por servidores e estudantes da UFFS, e também integrantes da comunidade regional, vinculados ao Núcleo por meio da participação em projetos e ações relacionados aos temas propostos. “A ideia é que cada Campus da UFFS forme seu Núcleo e, a partir deles, venha constituir um fórum que articule os NEABI existentes, de acordo com as peculiaridades de cada local, especialmente porque se pretende criar um espaço de diálogo e de estreitamento de relações entre a Universidade e as comunidades regionais”, compreende o pró-reitor de Graduação, João Alfredo Braida.

Sobre as consequências da criação dos núcleos para a comunidade acadêmica e regional, Braida acredita que, num primeiro momento, o NEABI fomentará a realização de atividades de Ensino, de Pesquisa e de Extensão, com resultados diretos na promoção de debates, seminários e palestras e outras ações sobre as relações étnico-raciais, com foco especial em populações africanas, afrodescendentes e indígenas. “Com isso, espera-se aumentar o conhecimento sobre estas questões e, também, estimular práticas e atitudes que permitam perceber e superar os problemas relacionados ao preconceito”, diz.