Nesta quinta-feira (27), encerra-se a X Semana Acadêmica do curso de Física (SAFís) do Campus Realeza. Desde segunda-feira (24), quando o evento foi iniciado, cerca de 80 pessoas inscreveram-se para participar das atividades que buscaram propor a divulgação de conhecimentos de Física, Ciência e Educação. Entre os diferenciais, foi realizada uma conversa sobre etnoastronomia, inspirada no festival mundial Pint of Science, que promove o diálogo com pesquisadores em ambientes descontraídos como cafés, restaurantes e bares.

Para o encerramento, serão realizadas duas oficinas, ambas iniciando às 19 horas. Uma delas será ministrada pelo professor do Campus Realeza Eduardo Almeida, que abordará a utilização do jogo Minetest de forma didática. A oficina será realizada no Laboratório 209 do Bloco A. Já os acadêmicos do curso de Física Reidiner Roberto Reina e Victor Gudoski ministrarão uma oficina sobre drones, apresentando a importância desse recurso tecnológico em diferentes áreas. A oficina ocorrerá na Sala 105 do Laboratório 1.

Uma das atividades destacadas foi a realização da conversa sobre etnoastronomia num dos barzinhos tradicionais de Realeza (UFFS/Ariel Tavares)

De acordo com a professora Viviane Scheibel de Almeida, coordenadora do evento em parceria com o Centro Acadêmico Nikola Tesla, a X SAFís cumpriu as expectativas, já que a participação da comunidade nas atividades foi considerada positiva. “A comunidade acadêmica participou bem e também tivemos a presença de estudantes e professores da educação básica. A programação trouxe informações que complementam a formação dos acadêmicos, bem como proporcionou a participação de diferentes públicos, o que contribui para a promoção da divulgação científica e a importância da ciência para o dia a dia”, avaliou.

Uma das atividades destacadas foi a realização de uma conversa sobre etnoastronomia, com o professor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Paulo Souza da Silva. A atividade foi inspirada no festival mundial Pint of Science, que promove conversas com pesquisadores em ambientes descontraídos. O local escolhido foi o Espetinho do Fernando, que ficou lotado na noite de quarta-feira (26). O professor apresentou os conhecimentos dos povos indígenas do Brasil sobre os astros do céu noturno.